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    Gabinete da PGR foi pessoalmente intimado ontem sobre batida da PF, segundo os autos

    Além de dar ciência da autorização à operação, ministro Alexandre de Moraes abriu possibilidade de a PGR acompanhar o trabalho dos agentes e sugerir diligências

    Daniela Lima

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), notificou na última segunda-feira (22), às 14h41, o gabinete do procurador-geral da República, Augusto Aras, da operação da Polícia Federal de hoje que mira oito empresários que teriam propagado discurso golpista caso o ex-presidente Lula vença as eleições. O recebimento da intimação pelo PGR consta de ofício nos autos.

    Além de dar ciência da autorização à operação pedida pela Polícia Federal (PF), o ministro Alexandre de Moraes abriu possibilidade de a PGR acompanhar o trabalho dos agentes e sugerir diligências adicionais às já solicitação pela polícia.

    Segundo a CNN apurou, uma servidora do gabinete de Aras, inclusive, assinou o recebimento da decisão e da intimação feita pelo ministro.

    Servidores do STF acompanharam a entrega dos documentos e confirmaram a informação à CNN.

    Pessoas próximas a Aras chegaram a dizer que a PGR não havia formalmente recebido os dados. O ofício e os relatos dos servidores do STF derrubam essa versão.

    Em nota, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que tomou conhecimento, nesta terça-feira (23), da existência da operação da Polícia Federal. O texto ainda Informa que não houve intimação pessoal da ordem, apenas a entrega de uma cópia da decisão na tarde dessa segunda-feira (22).

    A CNN mantém as informações apuradas.

    / Divulgação

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