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    G7 se divide sobre pedido de indiciamento de governador do Amazonas

    Avaliação no campo majoritário é de que incluir o pedido de um governador pode abrir discussão sobre o indiciamento de outros chefes.

    Gustavo Uribeda CNN

    O campo majoritário da CPI da Pandemia está dividido sobre a inclusão no relatório final de pedido de indiciamento do governador do Amazonas, Wilson Lima.

    O senador Eduardo Braga (MDB-AM) pretende apresentar, na próxima terça-feira (26), um voto separado de indiciamento do governador do Amazonas.

    O receio de integrantes do G7, grupo de senadores independentes e de oposição, é de que o pedido de indiciamento de um governador abre precedente para que a base governista exija que outros chefes do Poder Executivo sejam incluídos na lista final.

    O que pode levar, por exemplo, a pedidos, pela base governista, de indiciamento do governador do Pará, Helder Barbalho, do mesmo partido de Braga, ou do governador do Alagoas, Renan Filho, filho do relator Renan Calheiros (MDB-AL).

    A avaliação é de que o pedido de Braga acabaria dando margem para que o Palácio do Planalto explore politicamente o relatório final, que, até o momento, na avaliação de integrantes do campo majoritário, tem se baseado em critérios técnicos e legais.

    Nesta segunda-feira (25), integrantes do campo majoritário avaliam se reunir para discutir mudanças no relatório final antes da votação de terça-feira (26). A intenção é não haver divisões para a última sessão da CPI da Pandemia.

    A expectativa é de que, no parecer final, o número de indiciados aumente para cerca de 75 nomes e o capítulo sobre a crise de falta de oxigênio em Manaus seja mais bem explorado.

    Procurado pela CNN Brasil, o governador do Amazonas afirmou que um pedido de indiciamento de seu nome tem motivação eleitoral, já que Braga deve ser candidato em 2022.

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