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    Funasa de volta: governo cria comissão para discutir reestruturação do órgão

    Colegiado irá funcionar por 30 dias para elaborar proposta de modernização e reestruturação

    Marina DemoriLarissa ArantesPedro Teixeirada CNN , em Brasília

    O governo federal publicou a portaria que determina a criação da comissão que irá definir como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) será recriada. A oficialização do colegiado que irá elaborar proposta de modernização e reestruturação da entidade foi feita em edição extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira (14).

    O colegiado será composto por representantes dos seguintes órgãos e entidades:

    • Casa Civil da Presidência da República;
    • Funasa;
    • Ministério da Saúde;
    • Ministério das Cidades;
    • Advocacia-Geral da União;
    • Três especialistas indicados pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

    A Comissão terá o prazo de 30 dias para concluir suas atividades e apresentar um relatório com as seguintes informações:

    • Análise dos desafios e oportunidades para a modernização da atuação da Funasa;
    • Avaliação sobre eventuais sobreposições de atribuições da Funasa com outros órgãos;
    • Proposta de estrutura organizacional da Funasa;
    • Propostas relativas à modernização e reestruturação de recursos humanos, bens, recursos orçamentários, formas de parcerias e transferências, contratações, patrimônio mobiliário e imobiliário e outras questões administrativas relacionadas ao exercício das competências da Funasa.

    Além disso, a CNN apurou que quatro pontos terão prioridade nos debates do colegiado:

    • Se a Funasa será vinculada ao Ministério da Saúde ou das Cidades;
    • Qual será o foco de atuação da Fundação;
    • O orçamento;
    • Realocação de servidores desviados para outras pastas.

    Nos próximos dias, o presidente interino do colegiado, com perfil técnico, será nomeado para que sejam tomadas medidas imediatas.

    Historicamente, a Funasa concentrou indicações políticas. A entidade foi extinta em janeiro após a edição de uma Medida Provisória do governo do presidente Lula (PT). O Congresso, no entanto, deixou a MP caducar e a extinção acabou anulada.

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