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    Frase de Lula sobre Israel é incorporada pela pré-campanha de Nunes para atingir Boulos

    Staff do pré-candidato do PSOL diz que ele condena o terrorismo do Hamas e os ataques aos civis palestinos

    Orientação no time de Nunes foi terceirizar os ataques com aliados
    Orientação no time de Nunes foi terceirizar os ataques com aliados Estadão Conteúdo/ Câmara dos Deputados

    Pedro Venceslauda CNN

    São Paulo

    A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na qual ele comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista virou munição contra o deputado Guilherme Boulos (PSOL) na equipe do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

    A orientação no time do emedebista foi terceirizar os ataques com aliados e preservar o prefeito, que publicou apenas uma mensagem nas redes sociais com críticas à frase de Lula sem mencionar o adversário.

    “É intolerável e irresponsável a comparação feita por quem governa nosso país, pois não se pode comparar o incomparável, especialmente porque Israel tem o direito de se proteger e se defender. Pronunciamentos como esse apenas alimentam o discurso de ódio e o antissemitismo”, escreveu o prefeito.

    Os aliados do prefeito, porém, subiram o tom.
    “Mais um mico do presidente Lula. Ou Lula nunca leu nada sobre as atrocidades cometidas por Hitler contra os judeus, ou quer agradar seu aliado Boulos, amigo do Hamas”, disse o vereador João Jorge em um vídeo publicado nas redes sociais.

    Em grupos de WhatsApp de aliados do prefeito circulam cards ligando Boulos ao Hamas.

    Em entrevista à rádio BandNews, Boulos foi questionado sobre a frase de Lula e disse que não é candidato a prefeito de Tel Aviv.

    Procurada, a assessoria de Boulos disse que o deputado condena o terrorismo do Hamas assim como os ataques de Israel a população civil.

    O pré-candidato do Psol também defende uma solução negociada nos moldes do Tratado de Oslo.