Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Flordelis será transferida para presídio feminino em Bangu

    Defesa da ex-deputada acusada da morte de marido aguarda resultado de Habeas Corpus

    Isabelle Saleme, da CNN, no Rio de Janeiro

    Depois de passar a primeira noite na Cadeia Pública de Benfica, porta de entrada do sistema penitenciário, na zona norte do Rio de Janeiro, a ex-deputada federal Flordelis será encaminhada para o Instituto Penal Santo Expedito, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste.

    A Justiça havia determinado que ela fosse levada para uma unidade prisional diferente dos demais acusados de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo. Além de Flordelis, mais dez pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público por participação no crime.

    A vítima foi morta a tiros em junho de 2019. Na época, Flordelis tinha imunidade parlamentar. Como teve o mandato cassado nessa semana, ela perdeu o benefício. 

    Na audiência de custódia, no início da tarde deste sábado (14), foi confirmado que a ex-parlamentar não sofreu violência durante a prisão, na noite anterior. Os policiais da Delegacia de Homicidios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, que investigaram o caso desde o início, ficaram aguardando a expedição do mandado de prisão em frente a casa de Flordelis, na Região Metropolitana. 

    De acordo com a decisão da juíza responsável pelo caso, a prisão foi decretada porque a liberdade da ré colocaria em risco a provável segunda fase de instrução processual. Além disso, as medidas cautelares determinadas até agora, como o uso da tornozeleira eletrônica, não foram respeitadas pela ex-deputada. 

     

    A deputada Flordelis
    A deputada Flordelis
    Foto: Claudio Andrade/Câmara dos Deputados

     

    O Ministério Público também afirma que a ré, acusada de ser a mandante do homicídio triplamente qualificado, tentou coagir testemunhas ao longo das investigações.

    Na saída da cadeia de Benfica, a advogada de Flordelis, Janira Rocha, voltou a afirmar que a prisão é desnecessária, ilegal e abusiva. “Há série de condições que poderiam deixar em liberdade”, afirmou a criminalista. A defesa continua aguardando o julgamento de um habeas corpus pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    Tópicos