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    FGV diz que Decotelli não foi seu professor efetivo

    Fundação Getúlio Vargas disse que o ministro não atuou como professor de qualquer de suas escolas nem teve pesquisa financiada pela instituição

    Fernando Molicada CNN

    A Fundação Getúlio Vargas negou que o ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli da Silva, 
    tenha sido professor ou pesquisador da instituição. Mas, em e-mails, enviados para a CNN, a professora Brigitte Wolf, da Universidade de Wüppertal, na Alemanha, disse que, por lá, ele era tido como professor da FGV.

    Segundo ela, que foi orientadora de Decotelli, o hoje ministro esteve na Alemanha enquanto cumpria um período sabático na FGV. Brigitte, que está aposentada, afirmou que a FGV –“a sua universidade”, numa referência ao ex-orientando– é que deveria responder sobre a avaliação do trabalho que supervisionou. 

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    Em nota, a FGV afirmou que o ministro “atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da fundação. Da mesma forma, não foi pesquisador da FGV, tampouco teve pesquisa financiada pela instituição”.

    Num dos e-mails, a professora afirmou ter sido contactada por Decotelli em 2014, quando ele se mostrou interessado em um pós-doutourado em seu departamento. “Eu o convidei para a Universidade de Wuppertal e lhe ofereci um lugar de trabalho e supervisão”, escreveu. 

    De acordo com ela, Decotelli não se candidatou a nenhum fundo ou programa de pós-doutorado na Alemanha. A professora aposentada enviou um link com o trabalho apresentado pelo atual ministro ao fim de sua permanência na universidade.

    Ela, a exemplo da assessoria de imprensa da Wüppertal, afirmou que a universidade, assim como outras na Alemanha, não emite certificados de pós-doutorado: “O resultado de seu pós-doutorado é o trabalho apresentado”, escreveu.

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