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    Eleições 2022

    Fernando Molica: Federação garante existência do Cidadania e dá alento a Doria

    No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (21), o comentarista analisa a aprovação da federação partidária entre Cidadania e PSDB

    Fernanda Pinottida CNN

    Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (21), o comentarista Fernando Molica analisa a aprovação da federação partidária entre Cidadania e PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira).

    No sábado (19), o Cidadania aprovou, após votação, a formação de uma federação com o PSDB, que tem como pré-candidato a presidente o governador de São Paulo, João Doria. As outras possibilidades, menos votadas, seriam se aliar ao PDT (Partido Democrático Trabalhista) ou ao Podemos.

    Molica explica que as federações partidárias permitem que partidos menores, como o Cidadania, não sejam prejudicados pela cláusula de barreira. Para ter direito ao fundo partidário e a tempo de televisão, o partido precisa ter 2% dos votos válidos nacionalmente ou eleger 11 deputados federais.

    Nas eleições de 2018 o Cidadania elegeu apenas 8 deputados federais. “Se o partido concorrer sozinho na eleição, vai depender apenas dos próprios votos. Se ele faz a federação com o PSDB, a cláusula de barreira se aplica à federação”, ele diz.

    Enquanto para partidos menores a federação é uma alternativa para continuar na disputa política, para partidos grandes também é interessante receber esse apoio.

    O comentarista ainda ressalta que, dentre as outras opções de aliança, o Podemos, que tem como pré-candidato Sergio Moro, foi derrotado em primeiro turno. “Isso reforça a ideia das dificuldades de Moro em entrar na política tradicional.”

    Para Molica, Doria, também será favorecido com essa união. “[A federação] dá um apoio a Doria neste momento em que sua candidatura está sendo questionada dentro do próprio partido. Mas se isso vai se transformar em voto ainda é muito difícil de dizer.”

    Investigação de “apagão” no Ministério da Saúde

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu uma investigação para apurar o “apagão de dados” relativos à pandemia nos sistemas do Ministério da Saúde, entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. A manifestação da PGR foi protocolada após um pedido de investigação feito por deputados do PT contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

    Moro e Temer

    O ex-ministro da Justiça e pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, Sergio Moro, se encontrou com o ex-presidente Michel Temer (MDB) em São Paulo.Temer tem sido um nome muito requisitado por possíveis candidatos ao Planalto – em especial por nomes da chamada “terceira via” – e vem gerando especulação sobre possível influência em alguma candidatura.

    Preço dos combustíveis

    Esta semana, o Senado vive a expectativa para avanço das discussões das propostas que buscam conter a alta dos preços dos combustíveis.O relator de um dos projetos, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), disse acreditar que o acordo está próximo no Congresso.“As pessoas tem que estar certas que o Senado fez o seu papel, discutiu, propôs propostas importantes, interessantes, factíveis e efetivas e vai para a Câmara (…) para, depois do Carnaval, eles trabalharem nela. A gente tem essa negociação difícil, né…porque ninguém quer abrir mão de receita”, disse.

    O Liberdade de Opinião teve a participação de Fernando Molica e Boris Casoy. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.