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    Fatiamento de Ministério da Justiça e Segurança divide aliados de Lula

    Avaliação de parte da base do presidente é que mudança pode “chamar” crise sobre violência para o governo federal

    Lula e o ministro da Justiça, Flávio Dino
    Lula e o ministro da Justiça, Flávio Dino 15/03/2023REUTERS/Adriano Machado

    Pedro Teixeirada CNN

    em Brasília

    Embora integrantes do PT defendam abertamente o fatiamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), aliados próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedem cautela.

    O argumento é que a mudança, neste momento, pode “chamar” para o governo federal um crise de segurança que deveria ser de responsabilidade dos estados.

    Veja também: Crise na segurança pública alimenta fogo amigo do PT contra Dino

    Alguns integrantes do PT têm dito, reservadamente, que o Programa Nacional de Enfrentamento das Organizações Criminosas, por exemplo, lançado nesta segunda-feira (2) pelo ministro Flávio Dino (PSB), é falho.

    Essa mesma ala petista afirma que a proposta não atende demandas das camadas mais pobres da população.

    Além disso, há críticas ao discurso de enfrentamento à violência, sob o argumento de que isso pode aumentar ainda mais o número de mortos em operações policiais.

    Auxiliares de Dino, no entanto, afirmam que essas críticas só existem para tentar “atrapalhar” a indicação dele ao Supremo Tribunal Federal (STF) e para garantir que o PT fique com o comando da pasta.

    O ministro da Justiça é um dos cotados para herdar a vaga deixa pela ministra Rosa Weber.

    Disputa interna

    À CNN, o secretário de Comunicação do PT, deputado Jilmar Tatto, defendeu publicamente o desmembramento da Justiça e Segurança Pública.

    “Está na hora de desmembrar o Ministério da Justiça e da Segurança Pública. A Justiça já tem muitas atribuições e nós precisamos combater as organizações criminosas que atuam internacionalmente”, disse.