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    Apagão cibernético: ministro diz que aeroportos brasileiros não foram prejudicados

    Problema generalizado prejudicou companhias aéreas e sistemas tecnológicos ao redor do mundo

    Manoela Carluccicolaboração para a CNN São Paulo

    O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou na manhã desta sexta-feira (19), que os aeroportos brasileiros não tiveram impacto em suas operações pela falha cibernética que atingiu países ao redor do mundo.

    “Recebemos a notícia de que companhias aéreas ao redor do mundo estão sendo afetadas em suas operações devido um apagão cibernético. Até o presente momento, não tivemos impacto nas operações dos aeroportos brasileiros.”

    De acordo com Costa Filho, o governo continuará monitorando a situação junto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

    Falha global

    Na manhã desta sexta-feira (19), as principais companhias aéreas dos Estados Unidos, operadoras, empresas de mídia, bancos e empresas de telecomunicação de todo o mundo alegaram problemas de comunicação e falhas em sistema, que interromperam suas operações.

    O apagão cibernético está relacionado a um problema na empresa global de segurança CrowdStrike, que tem como um de seus principais produtos, uma “plataforma que fornece indicadores de ataque em tempo real, detecção hiperprecisa e proteção automatizada”, contra ameaças de segurança cibernética.

    Algumas horas após as primeiras queixas de falha, o CEO da empesa, George Kurtz afirmou que foi identificado um problema de TI em uma atualização de conteúdo de software nos sistemas Microsoft Windows, responsável pela interrupção global. De acordo com Kurts, uma correção já está implantada.

    A Microsoft informou que a “causa subjacente” da interrupção “foi corrigida”.

    Impactos no Brasil

    • Bancos:

    Alguns bancos como Bradesco e Nubank sofrem consequências da falha global.

    Os canais digitais do Bradesco estão indisponíveis e o Nubank informou impacto no canal de atendimento aos clientes, que está levanto um tempo maior do que o habitual.

    A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), informou em comunicado que “a maioria das instituições financeiras brasileiras já normalizou seus serviços e as demais estão em avançado estado de normalização e trabalhando para garantir o funcionamento de seus serviços rapidamente”.

    • Serviços hospitalares

    À CNN, o Ministério da Saúde informou que não foi impactado pelo apagão. A pasta “não utiliza a solução/software que causou a indisponibilidade digital em outras áreas”, disseram.

    Em São Paulo, alguns pacientes e funcionários do Hospital Sírio-Libanês relataram problemas de queda em sistema. De acordo com apuração realizada pela CNN, pessoas com exame agendados tiveram que esperar por um longo período de tempo, algumas, inclusive, voltaram para casa sem realizar o procedimento.

    A CNN contatou o hospital e aguarda retorno.

    • Companhias aéreas

    A Azul Linhas Aéreas afirmou que alguns voos podem sofrer atrasos. Além disso, orientou seus clientes a chegarem com antecedência nos aeroportos de embarque.

    A GOL Linhas Aéreas disse à CNN, que não teve suas operações prejudicadas pelo apagão.

    A Latam informou aos seus passageiros que seus voos também podem sofrer atrasos em decorrência da falha mundial.

    *Com informações de Bruno Laforé

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