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    Fala inicial de Pazuello vai focar na família, carreira militar e ações na Saúde

    Ex-ministro também pretende mostrar aos integrantes da CPI que tinha condições e experiência para assumir a gestão logística da pasta

    Rachel Vargas, da CNN em Brasília

    Na véspera do depoimento à CPI da Pandemia, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, esteve reunido com auxiliares para reforçar a preparação que fez nos últimos dias. Além de reler a documentação que embasará suas respostas aos senadores, o general fez os últimos ajustes na fala inicial que fará na comissão, prevista para durar 18 minutos, nos cálculos dos auxiliares de Pazuello.

    Segundo um interlocutor do ex-ministro relatou à CNN, Pazuello vai falar da família, da carreira militar, fará um “sobrevoo” de tudo que foi feito em sua gestão no Ministério da Saúde – com números e valores empenhados, além de citar as transferências feitas aos estados durante a pandemia, cerca de 23 bilhões de reais.

    Pazuello também pretende mostrar aos integrantes da CPI que tinha condições e experiência para assumir a gestão logística da pasta, o que foi muito questionado durante a pandemia.

    A CNN apurou que o general realizou o último media training na segunda-feira e, de acordo com a avaliação dos especialistas, teria tido evolução na performance, o que chegou a ser motivo de preocupação.

    Sobre a aquisição de vacina, tema que deve dominar parte dos questionamentos, Pazuello deve responder com a ordem cronológica dos fatos, apontando reuniões e tratativas realizadas com respaldo legal. Já em relação a cloroquina pretende explicar que a distribuição era feita com base nos pedidos feitos pelos estados e municípios e que a maior parte do medicamento foi adquirida nas gestões anteriores.

    Apesar do habeas Corpus concedido pelo ministro do Supremo, Ricardo Lewandoski, Pazuello não pretende se calar. O silêncio só deve ser adotado em duas situações: para não emitir opinião pessoal ou se sentir ofendido pelo questionamento. “O habeas corpus foi para evitar o que aconteceu com Wangarten (ex-secretário de comunicação) quando foi ameaçado de ser preso pelos senadores”, relatou o interlocutor.