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    Fala de Lula reforça dificuldade do PT com responsabilidade fiscal, diz D’Avila

    Em entrevista à CNN nesta sexta (11), ex-candidato à Presidência pelo Partido Novo afirmou que não é necessário gastar mais dinheiro com programas sociais

    CNN Brasil

    O ex-candidato à Presidência pelo Partido Novo, Luiz Felipe D’Avila, afirmou à CNN, nesta sexta-feira (11), que as declarações do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o teto de gastos demonstram “uma posição que reitera a dificuldade do PT de ter responsabilidade fiscal e zelar pelas contas públicas”.

    Em evento nesta quinta (10), o petista questionou a concentração do debate econômico em torno de temas como a estabilidade fiscal e afirmou que há gastos do governo que precisam ser observados como investimento.

    “Por que as pessoas são levadas a sofrerem por conta de garantir a tal da estabilidade fiscal nesse país? Por que que toda hora as pessoas falam que é preciso cortar gastos? É preciso fazer superávits? É preciso fazer tetos de gasto? Por que as mesmas pessoas que discutem com seriedade o teto de gasto não discutem a questão social do país?”, questionou Lula. “Por que o povo pobre não está na planilha da discussão da macroeconomia? Por que a gente tem meta de inflação e não tem meta de crescimento?”, continuou.

    A declaração provocou reação na bolsa e fez com que o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, registrasse baixa de 3,35%.

    Repercutindo as declarações, D’Avila afirmou que “não importa qual o governo, precisamos de política fiscal responsável”.

    De acordo com o ex-candidato, a declaração de Lula foi “estapafúrdia”, aumenta o nervosismo do mercado e indica que “irresponsabilidade fiscal do governo Bolsonaro será perpetuada”.

    “Não precisamos gastar mais dinheiro [com programas sociais]. Precisamos focalizar os recursos do auxílio emergencial nas famílias mais pobres, e não uma licença para gastar de maneira irresponsável. Isso vai aumentar a inflação e a taxa de juros”

    D’Avila, que colaborou na campanha de 2018 do agora vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), disse que ele “vai ter que escolher as brigas que comprará, porque há pressão do PT”.

    Assista a entrevista completa no vídeo no topo da página

    Publicado por Léo Lopes, produzido por Elis Franco, da CNN