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    Fachin, Barroso e Alexandre de Moraes infernizam o Brasil, diz Bolsonaro

    Presidente disse que Moraes "se comporta como um líder de partido de esquerda de oposição"

    Brenda SilvaGiovanna InoueLéo Lopesda CNN , em Brasília e São Paulo

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes “infernizam o Brasil”.

    A declaração foi dada em entrevista ao jornal Correio da Manhã, gravada na última quarta-feira (18), e divulgada nesta sexta-feira (20).

    “Temos, na verdade, três ministros que infernizam não o presidente, é o Brasil. O Fachin, o Barroso e o Alexandre de Moraes”, disse.

    A CNN procurou Fachin, Barroso e Moraes, para comentarem as falas do presidente, mas eles ainda não manifestaram.

    Ao falar do ministro Alexandre de Moraes, o presidente disse que ele “é o mais ativo”.

    “Ele se comporta como um líder de partido de esquerda de oposição. Ele se comporta o tempo todo. E por que essa ação? Esse inquérito da fake news? Primeiro que fake news não existe. Nos acusam de gabinete do ódio. Me apresenta uma matéria. ‘Olha, essa matéria acho que nasceu do gabinete do ódio’. Não tem”, acrescentou Bolsonaro.

    Em um evento na tarde desta quinta (19), o presidente cumprimentou o ministro. Durante a posse de quatro ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Moraes foi aplaudido pelos presentes ao ser citado pelo cerimonialista, mas Bolsonaro permaneceu imóvel.

    Ainda durante o evento, Bolsonaro fez um gesto para Moraes se levantar e apertou a mão do ministro do STF. O presidente, que estava sorrindo pouco antes, cumprimentou rapidamente Moraes.

    As tensões entre o presidente da República e o STF se acirraram ainda mais após a condenação do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pela Corte a oito anos e nove meses de prisão.

    Bolsonaro concedeu o perdão da pena ao parlamentar.

    Pacheco “parcial”

    Na mesma entrevista ao Correio da Manhã, Bolsonaro apontou “parcialidade” do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    “Não vou negar que eu esperava que ele [Pacheco] fosse ser tão parcial como está sendo ultimamente. Não quero atrito com ele, mas uma parcialidade é nova, eu vejo na mídia e ele diz que está protegendo o Supremo, mas não é atribuição nossa proteger o outro poder, é tratar com dignidade e isenção, como propriamente diz a nossa constituição. E o poder mais forte na República é o Supremo”, afirmou Bolsonaro.

    A CNN também procurou Rodrigo Pacheco e aguarda retorno.

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