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    Eleições 2022

    Fachin afirma que Bolsonaro reconheceu derrota nas eleições

    Segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal, o presidente utilizou o termo “acabou” em reunião

    Teo CuryGabriel Hirabahasida CNN , Em Brasília

    O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), reconheceu o resultado das eleições de 2022. Segundo Fachin, em reunião na Corte, Bolsonaro utilizou o termo “acabou”, o que significa que deve “olhar para a frente”.

    A declaração do ministro ocorreu logo após visita do presidente ao STF. Bolsonaro se reuniu com Rosa Weber, presidente do STF, e outros ministros do Supremo. Os únicos ausentes foram Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, que não estão em Brasília, segundo o STF, e Cármen Lúcia que saiu do gabinete de Weber minutos antes da chegada do presidente.

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, também compareceu à reunião. O encontro ocorreu pouco depois do pronunciamento de Bolsonaro no Palácio da Alvorada.

    Derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual presidente falou pela primeira vez nesta terça-feira (1º), depois de mais de 44 horas de silêncio após a divulgação do resultado do segundo turno.

    Em nota, o STF ressaltou a importância do pronunciamento de Bolsonaro. “O Supremo Tribunal Federal consigna a importância do pronunciamento do Presidente da República em garantir o direito de ir e vir em relação aos bloqueios e, ao determinar o início da transição, reconhecer o resultado final das eleições”.

    Na sua manifestação, Bolsonaro agradeceu aos seus votos, disse que cumprirá a Constituição e que os protestos que bloqueiam estradas são sentimentos de injustiça sobre o processo eleitoral.

    “Os atuais movimentos populares são frutos de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser como os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como a invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, declarou o presidente.

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