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    Expulsão de envolvidos em suposta trama golpista levará anos, avalia cúpula das Forças Armadas

    Ainda que sejam identificados, um processo de punição só poderia começar após as condenações

    Delação de Mauro Cid está sob sigilo e nenhuma ação penal foi instaurada
    Delação de Mauro Cid está sob sigilo e nenhuma ação penal foi instaurada Gesival Nogueira/Ato Press/Estadão Conteúdo

    Renata AgostiniJussara Soaresda CNN

    Brasília

    A expulsão de militares envolvidos na suposta trama golpista delatada por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, levará anos para ocorrer, alertam membros da cúpula das Forças Armadas.

    Ainda que sejam identificados os integrantes da caserna que trataram do plano de golpe, as forças só poderão atuar e iniciar um processo de punição ou expulsão após a condenação desses militares.

    Seria necessário, portanto, que a Polícia Federal (PF) encontrasse provas corroborando o relato de Cid, o Ministério Público apresentasse denúncia, a Justiça aceitasse, considerado-os culpados e todos os recursos fossem esgotados.

    Só então, após o chamado “trânsito em julgado”, com a confirmação da condenação, um processo de expulsão do Exército, Aeronáutica ou Marinha poderia ser concretizado.

    Neste momento, no qual a delação de Mauro Cid está sob sigilo e nenhuma ação penal foi instaurada, não há meios para que as Forças atuem de ofício buscando responsabilizar os militares, indicam fontes da caserna.

    Veja também: Múcio diz que Forças Armadas não se interessaram por golpe