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    Exonerar sem critérios gera sensação de instabilidade, diz presidente da APCF

    O perito reforçou a importância da transparências em todos os processos desenvolvidos pela Polícia Federal, principalmente em casos de mudanças

    Em entrevista à CNN, nesta sexta-feira (24), o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, avaliou o impacto da exoneração de Maurício Valeixo, diretor-geral da Polícia Federal. O perito se diz surpreso com a decisão e afirma que a falta de critérios estimula uma ‘certa instabilidade’ neste momento. 

    “O impacto principal que nós temos é em relação à surpresa que se recebe essa notícia. Já se havia essa discussão em outros momentos, mas, para gente, já estava pacificado. A PF tem uma atuação que é pautada pela sua forma republicana e sempre isenta e com autonomia. E que seja mantida essa autonomia para que se possa realizar suas operações. Para que não haja nenhum tipo de prejuízo”

    Questionado quanto aos motivos que teriam levado à demissão, Camargo ponderou. “A gente já tem acompanhado, há bastante tempo, uma série de desentedimentos de Valeixo. Isso gerou um desgaste e nós já estávamos acompanhando isso. O que mais chamou a atenção foi a surpresa e a preocupação em razão de uma mudança que nao apresentou nenhum critério claro. É evidente que é um prerrogativa do PR. É importante que se tenha um tipo de métrica. O que houve de errado, é importante que se tenha critérios claros e objetivos. A simples troca sem objetivo gera uma instabilidade no órgão”, explica

    O perito reforçou a importância da transparências em todos os processos desenvolvidos pela Polícia Federal, principalmente em casos de mudanças. “As trocas podem existir, mas principalmente na PF, é importante que se tenha critérios objetivos. A ausência desses critérios sempre é preocupante e sempre cria uma sensação de instabilidade”, concluiu.