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    Exército e Defesa alertam novo GSI que defendem PEC que limita militares na política

    General Tomás Paiva afirmou ao general Marcos Antonio Amaro dos Santos que as Forças Armadas são favoráveis a uma mudança na Constituição para impedir agentes da ativa no governo ou disputando eleições

    Marcos Antônio Amaro dos Santos, ministro do GSI
    Marcos Antônio Amaro dos Santos, ministro do GSI Carolina Antunes/PR

    Raquel Landimda CNN

    São Paulo

    O comandante do Exército, general Tomás Paiva, fez um alerta ao novo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marcos Antonio Amaro dos Santos, de que as Forças Armadas são favoráveis a uma mudança na Constituição Federal para tirar militares da ativa da política, apurou a CNN.

    A conversa teve o aval do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Padrinhos da indicação de Amaro ao GSI, enquanto setores do PT queriam um civil no cargo, Tomás Paiva e Múcio esperam que Amaro mude de opinião.

    Procurados pela reportagem, Defesa, Exército e GSI não se posicionaram.

    Ao tomar posse, Amaro deu entrevistas contrárias à opinião de obrigar os militares a migrarem automaticamente para a reserva se pretenderem disputar cargos eletivos ou assumir ministérios no governo.

    Para Amaro, a proposta é discriminatória porque não valeria para outras carreiras de Estado, como diplomatas.

    A PEC que limita os militares da política é uma sugestão do ministério da Defesa para substituir uma iniciativa ainda mais ampla do PT que acabaria com as operações da Lei e da Ordem (GLO).

    Tomás Paiva explicou a Amaro que a iniciativa da Defesa foi aprovada pelas Forças.