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    Executiva do PT se reúne nesta segunda-feira (7) para discutir transição de governo

    Políticos do PT estiveram ontem com Geraldo Alckmin e discutiram PEC da Transição; após encontro da executiva petista, lideranças afirmam que próximo passo é procurar outros partidos que irão ajudar na aprovação do texto

    O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB); ao fundo , o deputado Reginaldo Lopes
    O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB); ao fundo , o deputado Reginaldo Lopes Reprodução/CNN

    Basília Rodriguesda CNN

    em Brasília

    A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) se reúne, nesta segunda-feira (7) durante a noite, para tratar da transição de governo e como serão as articulações para aprovar a PEC da Transição, que garante o pagamento do Auxílio Brasil no valor de R$ 600.

    Essa reunião é considerada fundamental, afirmam políticos do PT, antes da presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffman, se reunir com outras legendas para pedir apoio. Um desses encontros será com o presidente do MDB, Baleia Rossi.

    Somente com apoio de legendas que não apoiaram Lula no primeiro turno da campanha, a PEC poderá ser aprovada, isso inclui o MDB, PSD, PSDB e o Cidadania.

    Em meio a resistências de quem prefere Medida Provisória no lugar de uma PEC, o vice presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), conversou neste domingo (6) com um grupo de políticos petistas que atuam diretamente na transição.

    O senador Paulo Rocha, o senador eleito Welington Dias e o líder do PT, na Câmara, Reginaldo Lopes, apresentaram à Alckmin qual o modelo de PEC.

    À CNN, Lopes defendeu a proposta. “Tenho preferência pela PEC porque tem mais segurança jurídica, permite ter com mais tranquilidade a garantia de programas que foram debatidos nas urnas.”

    “O Congresso reconhece a legitimidade das urnas. Por isso, a PEC tem mais força para cumprir o que foi contratado nas urnas, no dia 30 de outubro”.

    Como a CNN mostrou na semana passada, uma das principais resistências vem do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Para ele, a melhor alternativa é uma MP, com aval do Tribunal de Contas da União (TCU).