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    Ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão é cotado para coordenar grupo técnico “integridade e controle” da transição

    Aragão, além da experiência de ministro, foi um dos advogados de Lula durante a campanha à Presidência da República

    Leonardo Ribbeiro

    O ex-ministro da Justiça do governo Dilma Roussef (PT), Eugênio Aragão, deve coordenar o grupo técnico responsável pela “integridade e controle” na transição do governo federal. O nome deve ser anunciado nos próximos dias. Assim como o dos advogados Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas; e Manoel Caetano, que advogou para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto esteve preso em Curitiba, no Paraná.

    Outros noves ainda vão compor o grupo, que terá responsabilidade de fazer a interface entre Controladoria-Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e com a Procuradoria-Geral da República (PGR). A ideia é ter um panorama de todas as autorias e investigações em andamento que envolvam a União.

    Aragão, além da experiência de ministro, foi um dos advogados de Lula durante a campanha à Presidência da República. Nesta quarta-feira (9), acompanhou o presidente eleito em reuniões com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Os outros dois advogados são menos conhecidos do público, mas reservam proximidade e confiança de Lula. Marco Aurélio de Carvalho é fundador do grupo que reúne informações sobre todo o processo que resultou na prisão do ex-presidente e atuou nas articulações para que a condenação fosse revista no Supremo.

    Já o advogado Manoel Caetano se tornou amigo de Lula em Curitiba. Mais do que assessoria jurídica, na condição de sucursal de grandes escritórios de São Paulo e Brasília, o profissional atuava como “psicólogo” do ex-presidente. Isso gerou a aproximação. E desde que Lula deixou a prisão, Caetano não saiu mais de perto. Agora vai compor a equipe de transição.

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