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    ‘Estamos trabalhando para antecipar a chegada do IFA’, diz Queiroga

    Fiocruz, responsável por fabricar a vacina de Oxford no Brasil, deve interromper a produção do imunizante a partir da sexta-feira (11) pela falta de insumo

    Gustavo Uribeda CNN

     O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse à CNN que trabalha para antecipar a chegada ao país de insumos que evitem a paralisação da produção da vacina da AstraZeneca.

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável por fabricar a vacina de Oxford no Brasil, deve interromper a produção do imunizante a partir da sexta-feira (11) pela falta de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). O ministro disse que é a Fiocruz quem responde pelo assunto, mas ressaltou que o Ministério da Saúde tem atuado em apoio “para que tudo ocorra dentro do previsto”. “A Fiocruz é quem responde por esse tema. Atuamos em apoio para que tudo ocorra dentro do previsto”, disse Queiroga à CNN. “Estamos trabalhando para antecipar a chegada do IFA e de doses prontas de outras vacinas”, acrescentou.

     

    O ministro lembrou que o governo brasileiro tem um acordo com a  AstraZeneca para o fornecimento de insumos originários da China mesmo após a assinatura de contrato, na semana passada, para a transferência de tecnologia para a produção nacional do imunizante. “Temos um acerto com a AstraZeneca para fornecimento de IFA, originário da China, para produzir 50 milhões de doses da vacina AstraZeneca na Fiocruz até que haja a produção com autonomia do IFA nacional”, afirmou.

    Não é a primeira vez que a produção da vacina é interrompida por falta de insumos. Em maio, as máquinas ficaram cinco dias paradas porque também não havia matéria-prima suficiente para o imunizante. A diretoria da Fundação atribui as pausas na produção à crise mundial de IFA, que também está em falta em outros países.

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