Esposa de Queiroz aguarda notificação para tornozeleira eletrônica
Nessa segunda-feira, a equipe de reportagem da CNN flagrou Fabrício Queiroz tomando sol na varanda do apartamento que fica no bairro da Taquara
Márcia Oliveira de Aguiar, mulher de Fabrício Queiroz – ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro–, deve ser notificada pela Justiça do Rio, nesta terça-feira (14), para colocar a tornozeleira eletrônica. Após receber a notificação, Márcia tem um prazo de até cinco dias para comparecer à coordenação da Secretaria de Administração Penitenciária, em Benfica, na Zona Norte.
Nessa segunda-feira, a equipe de reportagem da CNN flagrou Fabrício Queiroz tomando sol na varanda do apartamento que fica no bairro da Taquara, na Zona Oeste da capital fluminense. Além dele, outras duas mulheres foram vistas circulando na varanda do imóvel.
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Queiroz deixou o presídio de Bangu 8, na última sexta-feira, por determinação do presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha. O ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro irá cumprir prisão domiciliar. A decisão foi proferida em caráter liminar, ou seja, ainda pode ser revista.
No sábado, a mulher dele apareceu no apartamento da família. O STJ também concedeu o benefício de prisão domiciliar à Márcia Aguiar. Ela estava foragida desde 18 de junho, quando foi decretada a prisão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro.
Ambos serão monitorados por uma tornozeleira eletrônica e estão proibidos de receber visitas de terceiros. Somente familiares próximos, advogados e profissionais de saúde estão autorizados a se aproximar do casal. Por determinação da Justiça, as linhas telefônicas tanto fixas quanto móveis foram desligadas e os computadores, laptops e tabletes, entregues à Justiça.
Fabrício Queiroz é suspeito de operar um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), enquanto era assessor do então deputado Flávio Bolsonaro. De acordo com um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), em 2016, quando estava lotado no gabinete, Queiroz movimentou cerca de R$ 1,2 milhão em saques e depósitos fracionados, considerados atípicos pelo órgão.