Especialistas apontam desafios na relação do próximo presidente com o Congresso
Candidato eleito precisará angariar o apoio de três quintos dos deputados e senadores para aprovar propostas de emenda à Constituição


A forma como o sistema político brasileiro se organiza exige que o presidente da República trabalhe pela formação de uma maioria no Congresso Nacional para poder governar, em um arranjo que ficou conhecido na ciência política como “presidencialismo de coalizão”.
Seja Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL) o vitorioso nas urnas em 30 de outubro, o próximo presidente precisará negociar com o centrão, bloco político que aumentou nestas eleições, para poder aprovar medidas de interesse do governo no Legislativo.
Ambos terão o desafio de formar maiorias, por exemplo, para aprovar Propostas de Emenda à Constituição (PECs), que exigem os votos de três quintos do Congresso, ou seja, de 308 deputados e 49 senadores. Nenhum dos dois candidatos possui, naturalmente, esse apoio.
No pleito deste ano, partidos de centro-direita conquistaram 273 das 513 cadeiras na Câmara dos Deputados, com destaque para o PL de Bolsonaro, que elegeu 99 deputados, além de 13 senadores, tornando-se o maior partido nas duas casas.
A federação Brasil da Esperança ― composta pelo PT, PCdoB e PV ― terá a segunda maior bancada da Câmara, com 79 parlamentares. No Senado, o PT tem nove nomes, sendo a quinta legenda com mais cadeiras.
A relação entre presidente e Congresso
Para o analista da CNN Fernando Molica, o fato de o PL ser o partido com mais cadeiras na Câmara e no Senado não significa que Bolsonaro, caso reeleito, não precise realizar articulações. “O PL tem uma bancada maior, mas não é uma maioria, não é metade mais um, então vai ter que negociar, assim como negocia agora”, avalia.
O cientista político e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Sérgio Praça, considera que, com o Congresso mais conversador e voltado à direita, pode ficar mais fácil para Bolsonaro governar com o Congresso mais conservador e voltado à direita, em comparação com o primeiro mandato. Ele avalia, porém, que a composição da Câmara e do Senado não significa, para Lula, mais dificuldade.
“Bolsonaro já tem acordos bem firmados, mas isso não impede Lula de firmar acordos também. Qualquer presidente parte de uma posição vantajosa nesse jogo de governabilidade porque tem poder sobre cargos e execução de emendas”, afirma.
Segundo ele, o fato de o Congresso estar inclinado mais à direita e um presidente mais à esquerda não significa menos governabilidade. O cientista político destaca que a Câmara nunca teve maioria de esquerda na Nova República.
“No entanto, o PT esteve no governo, e políticas públicas de esquerda foram propostas e aprovadas. Se o Lula for eleito e quiser fazer uma nova regra fiscal, não acredito que a ideologia parlamentar vai importar tanto. Talvez cargos e emendas importem mais”, acrescenta.
Praça avalia que o PT deve se manter como uma forte oposição caso Bolsonaro seja reeleito, por se tratar de um grande partido que venceu pleitos em estados importantes e não depende de negociações de emendas e cargos.
“O PT mostrou, principalmente depois de 2016, que tem uma capacidade de mobilização e enraizamento na sociedade que permite liderar a oposição”, avalia.
Segundo o professor de filosofia da Unicamp e presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), Marcos Nobre, no caso de eleição de Lula, ele precisará atrair nomes que, atualmente, votam com Bolsonaro.
“Isso vai significar trazer partidos e parlamentares que, hoje, estão na coalizão eleitoral de Bolsonaro. Não se trata de trazer todos, mas vai ser necessário um rearranjo do sistema político para se ter um governo funcional, mesmo que não de super maioria”, aponta.
Nobre destaca que, ainda assim, a oposição a ser enfrentada por Lula deve ser forte. “Bolsonaro já conseguiu e pode conseguir mais estados importantes. Muitos cargos vão poder ser abrigados nos diferentes estados, tendo um tipo de compensação para parlamentares, mesmo que não tenham o governo federal. E seria assim que o bolsonarismo sobreviveria como oposição”, diz.
“Mesmo se Bolsonaro não for eleito, ele tem a chance, se quiser, se tiver vontade e o mínimo de habilidade, de ter um bloco muito forte que pode dificultar muito a ação do governo Lula”, avalia o analista da CNN Boris Casoy.
A cientista política e professora Alessandra Maia, da PUC-Rio, diz que o rearranjo político em caso de eleição do petista é possível. Segundo ela, o Congresso seguirá dividido, e parlamentares que não estão na bancada do PL ou do PT, alguns mais conservadores e outros mais ao centro, “não necessariamente votariam com o bolsonarismo”.
“A diferença dos campos políticos que não são a extrema direita é exatamente essa: eles podem divergir entre si, e por isso, podem estar com nuances um pouco mais ou menos conservadoras, ao centro, e para a centro-esquerda do espectro político”, diz.
Maia afirma acreditar que Lula, caso eleito, tenha boas chances de conseguir contornar a oposição a partir dos apoios que vem recebendo na formação de uma Frente Ampla pela Democracia e que o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) tem papel fundamental nisso.
“Considero uma decisão crucial nesse sentido a aliança com Geraldo Alckmin, no passado seu adversário político. […] Também mostraram apoiar Lula Marina Silva, Fernando Henrique Cardoso, Simone Tebet, Ciro Gomes, Henrique Meirelles, Armínio Fraga, Pérsio Arida, Edmar Bacha, entre outros nomes não necessariamente ligados à esquerda”, diz.
A relação de Bolsonaro com o Congresso
Segundo a cientista política Joyce Luz, a relação entre Executivo e Legislativo se sustenta desde 1988 no chamado “presidencialismo de coalizão”. “Com isso, o presidente consegue boa parte do apoio necessário no Congresso para aprovar uma agenda política, estabelecendo uma relação de cooperação”, afirma.
No início do mandato, em 2019, Bolsonaro não deu espaço no governo aos partidos políticos, ficando sem o apoio de uma maioria do Congresso e não realizando ações para reverter esse cenário.
“O Executivo, no geral, bateu de frente com o Legislativo. As taxas de sucesso de Bolsonaro, que são a parcela de aprovação dos projetos que o presidente enviou ao Congresso, são de 52%, sendo que a média histórica sempre foi acima dos 70%”, coloca Joyce Luz.
Com o tempo, Bolsonaro cedeu a partidos como o PP (do presidente da Câmara, Arthur Lira, e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira), PL e Republicanos, que formam a coligação do presidente nas eleições.
O analista da CNN Alexandre Borges defende a importância do Congresso e que parlamentares não atuem como “carimbadores de decisões do Executivo”. “A ideia de que um Congresso independente é um Congresso que atrapalha é uma ideia autoritária. Não é, é um Congresso que trabalha e é isso que a gente precisa mais do que nunca”, aponta.
Para Marcos Nobre, o discurso antissistema de Bolsonaro fez com que seu objetivo não fosse governar para a maioria. “Ele teve com o Congresso, em geral, uma relação focada nos seus apoiadores, seja para vetar coisas que os prejudicam ou para fortalecer a base de apoio. O resto, transferiu para o Congresso. Seu objetivo foi ter o suficiente para evitar um impeachment e mirar a reeleição”, diz.
Ao longo do mandato, o presidente começou a trilhar o caminho dos acordos, o que, segundo os especialistas ouvidos pela CNN, ficou explícito com a aproximação com o centrão e as emendas parlamentares do orçamento secreto, iniciadas em 2020 para delegar o controle das verbas federais a deputados e senadores em troca de apoio em votações.
“A partir de um certo momento, em especial com a diminuição de popularidade de Bolsonaro com a pandemia, ele começou a ter medo do impeachment. Ele estava tentando governar sem apoio do Congresso, mas não estava sendo muito bem-sucedido”, avalia Praça.
Para Nobre, o acordo do governo com o centrão no Congresso, envolvendo o orçamento secreto, resultou num acordo eleitoral com a construção de um “tripé” com PP, PL e Republicanos.
Fotos — Veja quem declarou apoio a Lula e a Bolsonaro no segundo turno
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Simone Tebet (MDB) apoia Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Tebet foi candidata à Presidência da República nas eleições de 2022 e obteve quase 5 milhões de votos, ficando na terceira posição.
Sobre Lula, a senadora declarou: "Depositarei nele o meu voto, porque reconheço, no candidato Lula, o seu compromisso com a democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente." • 07/10/2022REUTERS/Amanda Perobelli
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Entre os diversos apoios que recebeu de governadores, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ganhou o suporte de Romeu Zema (Novo), reeleito em Minas Gerais, no segundo turno.
“Sempre dialoguei com Bolsonaro, vamos colocar divergências de lado. Acredito muito mais na proposta de Bolsonaro do que na do adversário”, afirmou Zema. • 04/10/2022 REUTERS/Adriano Machado
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O candidato à Presidência derrotado Ciro Gomes gravou um vídeo onde disse acompanhar a posição de seu partido, o PDT, de apoio a Lula. Ciro obteve cerca de 3% do total de votos no primeiro turno das eleições e ficou em quarto lugar.
Carlos Lupi, presidente do PDT, afirmou no evento em que formalizou o apoio ao petista que estar ao lado de Lula, nesse momento, "é estar do lado da democracia e dos brasileiros que lutam por uma sociedade mais justa e mais fraterna" • Ricardo Stuckert/Instituto Lula
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Cláudio Castro (PL), governador reeleito do Rio de Janeiro, declarou apoiar Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições.
“Como eu sou do partido do presidente, apoiador do presidente, não tinha como não vir aqui e tentar me esforçar muito para o Rio ser a capital da vitória da eleição do presidente Bolsonaro”, afirmou Castro. O governador está no poder desde maio de 2021, quando seu antecessor, Wilson Witzel, sofreu impeachment • Alan Santos/Presidência da República
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou apoio ao candidato Lula (PT), seu adversário em disputas presidenciais em 1994 e 1998, vencidas pelo tucano, e sucessor na Presidência.
"Neste segundo turno, voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva", anunciou FHC nas redes sociais. • Ricardo Stuckert/Divulgação
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O senador eleito pelo Paraná, Sérgio Moro (União Brasil), afirmou que, "contra o projeto de poder do PT", declararia apoio a Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno, depois de uma saída tumultuada do ex-ministro da Justiça do atual governo federal, em 2020.
Após anunciar o voto no presidente, Moro também o acompanhou ao primeiro debate presidencial no segundo turno • ANDRÉ RIBEIRO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda do governo Michel Temer e ex-presidente do Banco Central do Brasil no governo Lula, declarou apoio ao petista no segundo turno das eleições.
"Essa história de só falatório pode impressionar muita gente, mas eu acredito em fatos. Eu olho e vejo os resultados. Isso me fez participar do evento de apoio ao Lula com tranquilidade e confiança, porque sei o que funciona, e o que pode funcionar no Brasil", afirmou Meirelles em evento reunindo apoiadores do candidato do PT. • Ricardo Stuckert/Divulgação
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Derrotado em sua tentativa de reeleição, governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele afirmou não ter pedido nada em troca para oferecer o apoio.
"Nesse segundo turno nós temos dois lados, o lado do PT e esse outro lado, e esse é o meu lado. Aliás, é o lado onde sempre estive, desde os meus 20 anos de idade, quando comecei a militar na vida pública", afirmou Garcia. • Reprodução/Facebook
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Os economistas que fizeram parte do Plano Real Armínio Fraga, Pérsio Arida, Pedro Malan, Edmar Bacha e André Lara Resende declararam apoio ao candidato Lula (PT), figura de oposição ao governo de Fernando Henrique Cardoso, do qual os cinco nomes fizeram parte.
• Armínio Fraga foi presidente do Banco Central no governo FHC.
• Pérsio Arida ocupou, no período de implementação do Plano Real, a presidência do Banco Central, entre janeiro e junho de 1995. Arida também presidiu o BNDES de 1993 a 1994, no governo Itamar Franco.
• Pedro Malan foi ministro da Fazenda durante o governo Fernando Henrique Cardoso e presidente do Banco Central durante o governo Itamar Franco.
• Edmar Bacha participou da equipe econômica que desenvolveu o Plano Real e foi presidente do BNDES no governo FHC.
• André Lara Resende foi diretor do Banco Central, sucedendo Pedro Malan em setembro de 1993 como negociador chefe da dívida externa, e um dos integrantes da equipe econômica que elaborou o Plano Real. • Reprodução
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O governador reeleito do DF, Ibaneis Rocha (MDB), declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ibaneis levou 50,3% dos votos no primeiro turno das eleições. • Reprodução
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O Cidadania, com apoio de seu presidente, Roberto Freire, declarou apoio a Lula (PT). A justificativa para o apoio foi o temor pelos "risco de escalada autoritária", caso Jair Bolsonaro seja eleito.
A bancada do partido no Congresso optou por não endossar a decisão da sigla e se manteve neutro. O Cidadania faz parte de uma federação partidária com o PSDB, que não declarou apoiou nacionalmente a nenhum dos dois candidatos • Gustavo Lima / Câmara dos Deputados
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O governador reeleito do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), formalizou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições. Ele participou de pronunciamento ao lado de Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em Brasília.
“Reafirmo o nosso compromisso com o presidente Bolsonaro e seu governo. A população do Paraná tem como uma de suas virtudes a gratidão. E o governo Bolsonaro foi o que mais investiu no nosso estado nos últimos 30 anos”, disse Ratinho • Dvulgação ANPr
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O governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB), foi um dos chefes de Executivo estadual que declarou apoio a Lula (PT). "Hoje estive em São Paulo com Lula para levar o nosso apoio à sua eleição. Nossa opção é pela democracia, pelo desenvolvimento econômico, retomada de aumento do emprego e da renda, defesa das instituições. Otimista pelo Brasil", escreveu Helder em suas redes sociais. Ele ganhou no primeiro turno com 70,41% dos votos válidos. O candidato do PL, Zequinha Marinho, ficou em segundo lugar, com 27,13% dos votos. • Ricardo Stuckert/Divulgação
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Governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), anunciou apoio ao lado de Jair Bolsonaro (PL) no Palácio da Alvorada. Ele afirmou que apoiará a reeleição do presidente principalmente pela “parceria” firmada entre o governo federal e o governo de Goiás nos últimos quatro anos. • 06/10/2022REUTERS/Adriano Machado
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O senador e ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) decidiu apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da disputa eleitoral. O tucano foi derrotado duas vezes quando disputou a Presidência da República contra o PT; a primeira delas em 2002, contra Lula, e a segunda em 2010, contra Dilma Rousseff.
“Não vou me alongar sobre o tema. Diante das alternativas postas, votarei em Lula", disse o senador, que também declarou voto, em São Paulo, no candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiado por Bolsonaro. • Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil
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O ex-procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol (Podemos), eleito deputado federal no Paraná, declarou apoio à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno.
"No segundo turno meu voto vai ser em Bolsonaro, contra Lula e o PT. Nós precisamos unir o centro e a direita no Congresso em torno do combate à corrupção”, afirmou Dallagnol. • Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil (14.nov.2016)
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O ex-presidente do PSDB e senador Tasso Jereissati (CE) declarou apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva. O senador já foi por três vezes governador do Ceará e não concorreu nas eleições deste ano, anunciando que se aposentaria da política. No primeiro turno, apoiou Simone Tebet (MDB) na corrida presidencial. • Ricardo Stuckert/Reprodução/Twitter
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O senador reeleito Romário (PL-RJ) declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) pelas redes sociais, mesmo após o presidente ter declarado voto em Daniel Silveira (PTB) na disputa para o Senado no Rio.
“Sobre o meu apoio no segundo turno. Os fatos que vou relatar aqui são públicos. O presidente, mesmo sendo do meu partido, resolveu apoiar um outro candidato, declarando voto a ele no dia da eleição”, escreveu Romário. “Reafirmo, eu jogo pelo time. Sou PL, sou 22 e meu apoio é pro Bolsonaro. Estou com o PL, este é o meu posicionamento. Foi assim durante toda a eleição e continuará assim, em respeito a minha índole. Sou responsável pelo que falo e escrevo, todo o resto é interpretação”, afirmou. • FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), declarou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Paes afirmou que Lula é "maior do que qualquer quadro político do Rio de Janeiro, maior do que qualquer político brasileiro, é a figura que representa e materializa a esperança do nosso povo e da nossa gente".
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Ex-ministro de Ciência e Tecnologia de Jair Bolsonaro (PL), o senador eleito por São Paulo Marcos Pontes (PL) foi um dos principais cabos eleitorais do presidente no maior estado do país e continua apoiando sua tentativa de reeleição ao Planalto.
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Waguinho (União Brasil), prefeito de Belford Roxo (RJ), declarou apoio e reforçou a base de aliados de Lula (PT) no Rio de Janeiro. Presidente estadual do União Brasil no Rio, o prefeito conseguiu emplacar sua mulher, que teve "Daniela do Waguinho" (União Brasil) como seu nome de urna, como a deputada federal mais votada no estado.
"Lula é a solução para todos os enfrentamentos que o Brasil está passando”, afirmou. “Minha escolha é a escolha certa pela democracia, pela liberdade, pela educação, pela saúde, por um Brasil livre, independente, um Brasil que respeita as instituições. Fiz a escolha daquilo que é melhor para Brasil", disse Waguinho. • Ricardo Stuckert/Divulgação
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O governador de Mato Grosso reeleito, Mauro Mendes (União Brasil), foi mais um que declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). "Em nome da população de Mato Grosso, declaro apoio integral a Bolsonaro. Vamos trabalhar muito nos próximos dias e semanas para que o Brasil dê esse passo importante para construir uma grande vitória do povo brasileiro sobre valores que não representam a maioria da população", afirmou Mendes. • Mayke Toscano/Secom-MT
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O empresário João Amoêdo, fundador do Partido Novo, declarou voto em Lula (PT), chamando de "ingênuo" quem acredita que Bolsonaro (PL) não representa uma ameaça à democracia num eventual segundo mandato. • Wilton Junior/Estadão Conteúdo (09.dez.2020)
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Paulo Skaf, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), declarou apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PL). “Ele pode falar o que não deve, mas ele faz o que deve ser feito”, disse Skaf. “Eu prefiro isso do que aquele que fala bonitinho e faz errado”, completou. • Alan Santos/PR
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O governador eleito do Ceará, Elmano Freitas (PT), foi lançado por Lula (PT) para disputar o Executivo cearense e é um apoiador do ex-presidente no segundo turno. • Divulgação/Partido dos Trabalhadores
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O governador reeleito do Acre, Gladson Cameli (PP), reforçou seu apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno da eleição presidencial. "Não tenho como ser contrário, o presidente tem sido muito leal ao nosso estado, com a presença do governo federal", afirmou. • Reprodução/Redes sociais
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O governador reeleito do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), confirmou que apoiará Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pelo Palácio do Planalto contra Jair Bolsonaro (PL). • Divulgação
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O governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). “Não podemos esquecer o que vivemos desde 2019, vendo crianças, jovens, adultos, idosos se deslocando por centenas de quilômetros atrás de comida, em estágio de total perda da sua dignidade. Por isso digo: fujam de Lula para não terem que fugir do Brasil”, afirmou Denarium. • Marcos Corrêa/PR
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O governador eleito do Piauí, Rafael Fonteles (PT), é apoiador do ex-presidente Lula (PT). • Divulgação/Partido dos Trabalhadores
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O governador eleito do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições. Dentre os governadores eleitos no primeiro turno, Barbosa foi o último a anunciar publicamente seu apoio. • Divulgação/Ascom
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Clécio Luís (Solidariedade), governador do Amapá, oficializou apoio ao ex-presidente Lula (PT). • Marcos Oliveira/Agência Senado
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Arthur Virgílio (PSDB-AM), candidato derrotado ao Senado, declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Quando era prefeito de Manaus, o tucano teve atritos com Bolsonaro. Seu apoio acontece cerca de um ano após dizer que era preciso "desbolsonarizar" seu partido. • FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO