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    “Eram mensagens pessoais”, diz defesa de G. Dias sobre avisos recebidos de ex-diretor da Abin

    De acordo com a defesa, o ex-ministro do governo Lula já havia reconhecido a existência dessas mensagens quando falou à CPI do dia 8 de janeiro na Câmara do DF

    Renata Agostinida CNN

    Brasília

    Os alertas recebidos pelo ex-chefe do GSI Gonçalves Dias em seu celular no dia 8 de janeiro eram “mensagens pessoais” trocadas com Saulo Cunha, então diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), afirmou à CNN a defesa do general.

    De acordo com o advogado André Luís Callegari, o ex-ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inclusive, já havia reconhecido a existência dessas mensagens quando falou à CPI que investiga os atos do dia 8 de janeiro na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

    “Tudo o que o general Gonçalves Dias tem a falar sobre o tema 8 de janeiro foi dito no depoimento prestado à CLDF [Câmara Legislativa do Distrito Federal]. Aliás, o ex-diretor-adjunto da Abin Saulo Cunha reafirmou, hoje, o depoimento de Gonçalves Dias à Câmara Legislativa do Distrito Federal em todos os pontos”, afirmou Callegari. “Eram mensagens pessoais trocadas entre Saulo Cunha e Gonçalves Dias”.

    Em depoimento à CPI de 8 de Janeiro nesta terça-feira, Saulo Cunha contou sobre alertas enviados a G. Dias na manhã do dia dos ataques e mostrou uma resposta do então ministro, na qual ele antecipava “problemas”.

    Segundo Cunha, os dois também se falaram por telefone, por volta das 13h, quando o então diretor da Abin falava do risco de invasão aos prédios públicos.