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    Eleições 2022

    Entre beneficiários do Auxílio Brasil, Lula tem 57%; Bolsonaro, 27%, diz Quaest

    Avaliação positiva do governo por quem recebe benefício caiu de 28% para 24% e regular subiu de 31% para 34%; entre os que classificam gestão como negativa, percentual se manteve em 39%

    Lula (PT) (esq.) e Bolsonaro (PL) (dir.) em atos de campanha
    Lula (PT) (esq.) e Bolsonaro (PL) (dir.) em atos de campanha Divulgação

    CNN

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou a distância para o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), entre os beneficiários do Auxílio Brasil, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest de intenção de voto. O programa começou a pagar R$ 600 em 9 de agosto.

    Levantamento publicado nesta quarta-feira (17) mostrou que, entre quem recebe o auxílio, Lula soma 57% das intenções de voto, contra 27% do atual presidente, uma diferença de 30 pontos percentuais.

    Na pesquisa anterior, publicada em 3 de agosto, a distância entre eles era menor. O petista tinha 52%, contra 29% do atual chefe do Executivo, uma diferença de 23 pontos percentuais.

    Em relação à avaliação do governo Bolsonaro pelos beneficiários, os que consideram “positiva” a gestão do presidente caiu quatro pontos percentuais, de 28% para 24%. Os que classificam como “negativa” são 39%, sem alteração em relação à pesquisa anterior. E os que avaliam como “regular” são 34%, alta de três pontos percentuais. Os que não sabem ou não responderam são 4%.

    Ao serem questionados se a chance de votar em Bolsonaro altera com o aumento do Auxílio Brasil, 24% dos entrevistados dizem que ela aumenta; 44% responderam que não faz diferença; e 28%, que diminui. Os que não sabem ou não responderam são 4%.

    Quando questionados sobre quem é o responsável pelo Auxílio Brasil, 58% creditam a Bolsonaro; os que não sabem ou não responderam são 24%; e os que acreditam na responsabilidade de outros ou do Congresso são 9%, cada um.

    Além disso, 36% dos respondentes dizem que o novo valor do benefício melhora muito a vida da sua família. Desses, 42% dizem que vão votar em Lula, e 42%, em Bolsonaro. Os que dizem que a vida da sua família “melhora pouco” são 40%; 22% afirmaram que não impacta; 2% não sabem ou não responderam.

    O instituto ouviu 2.000 pessoas face a face entre 11 e 14 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais. O levantamento tem 95% de confiança. Ou seja, se 100 pesquisas fossem realizadas, ao menos 95 apresentariam os mesmos resultados dentro desta margem. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01167/2022.

    No cenário geral, Lula tem 45% das intenções de voto no primeiro turno, seguido por Bolsonaro, com 33%. O primeiro turno está marcado para 2 de outubro.

    Depois aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6%, e Simone Tebet (MDB), com 3%. Outros seis candidatos incluídos na pesquisa não pontuaram: Felipe d’Avila (Novo), José Maria Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Vera Lúcia (PSTU).

    Os que dizem que irão votar em branco, anular ou deixar de votar somam 6%. A proporção dos indecisos também é de 6%.

    Em um segundo turno entre Lula e Bolsonaro, Lula tem 51% contra 38% de Bolsonaro. Neste cenário, os indecisos somam 4% e os que dizem votar branco, nulo ou não votar, 7%.

    Debate

    As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

    O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

    Fotos – Os candidatos a presidente em 2022