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    Eleições 2022

    Empresário bolsonarista alvo da PF pede que investigação saia do STF

    O relator da ação é o ministro Edson Fachin

    Caio Junqueirada CNN

    A defesa do empresário Ivan Wrobel, um dos alvos da operação da Polícia Federal autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes contra empresários bolsonaristas, apresentou um mandado de segurança pedindo que as investigações saiam do Supremo Tribunal Federal e sejam remetidas para a primeira instância. Além disso, ele também pediu acesso aos autos e que todos os atos da operação sejam anulados.

    De acordo com a ação, que está sob sigilo, ele pede “a) Seja franqueada a vista aos procuradores do impetrante (a.1) à integralidade do processo PET 10.543, ou, (a.2) ao menos à decisão motivadora para o confisco de seu celular, bloqueio de suas contas bancárias e mandado de intimação para depor na Sede da Polícia Federal; (b) suspenda todos os atos constritivos determinados naquele processo até o julgamento deste writ; e (c) qualquer investigação ou processo que venha a ser feito em face do impetrante, seja realizado por juiz original competente, caso não se verifique a participação de autoridade que possua o foro junto ao Eg. STF.”

    O relator da ação é o ministro Edson Fachin.

    Nesta segunda-feira (29), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, divulgou a decisão que autorizou uma operação de busca e apreensão contra oito empresários na semana passada. O documento revela que toda a operação foi feita baseada nas conversas em um grupo de Whatsapp.

    A operação foi deflagrada após o portal Metrópoles revelar trocas de mensagens em um grupo de WhatsApp em que os empresários defendiam um golpe de Estado. Na decisão, Moraes cita os diálogos.

    Ivan é dono da construtora de imóveis de alto padrão W3 Engenharia. Segundo reportagem do portal Metropoles, ele escreveu no grupo “Quero ver se o STF tem coragem de fraudar as eleições após um desfile militar na Av. Atlântica com as tropas aplaudidas pelo público”.

    Procurado, seu advogado, Miguel Vidigal, disse que “continuamos confiando na justiça e que por conta do STF ter decretado segredo de justiça, preferimos não nos manifestarmos a respeito” da ação apresentada no STF.