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    Embora os fatos sejam graves, prisão preventiva não se justifica, diz professor

    Advogado criminalista analisa mandado de prisão do prefeito do Rio, Marcelo Crivella

    da CNN, em São Paulo

    O advogado criminalista e professor da FGV-SP, Celso Vilardi, diz que as acusações contra o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), são “seríssimas” e que o conjunto de provas reunido pelo Ministério Público fluminense é “muito forte”. Porém, ele ressalta que, do ponto de vista jurídico, “para fins de decretação da prisão preventiva, a decisão realmente não me parece perfeita”.

    “Acho que a gestão do prefeito está para terminar em praticamente uma semana e não se justificaria uma prisão preventiva, embora os fatos sejam gravíssimos”, disse à CNN.

    Isso porque, segundo o docente, do ponto de vista jurídico, a prisão preventiva deve ser decretada em três situações: “Quando há risco de fuga, que não é o caso, quando há risco de algum tipo de destruição de prova, o que a decisão não traz nenhuma questão relacionada ao prefeito, ou para proteção da ordem pública”, explicou.

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    O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos)
    O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos)
    Foto: CNN (22.dez.2020)

    Marcelo Crivella foi preso na manhã desta terça-feira (22) em ação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). A prisão é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio.

    Além de Crivella, também foram presos o empresário Rafael Alves (suspeito de ser o chefe do esquema de propinas e irmão de Marcelo Alves, ex-presidente da RioTur), Mauro Macedo (ex -tesoureiro da campanha de Crivella) e o ex-vereador Fernando Moraes.

    (Publicado por Leandro Nomura)