Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Emas morrem em palácios do governo e passam por autópsia

    A suspeita principal é de que os animais da presidência da república receberam alimentos não compatíveis com a dieta recomendada

    Gustavo Uribeda CNN

    Brasília

    A Presidência da República registrou neste ano a morte de três emas que fazem parte da fauna dos palácios do governo federal.

    Segundo a Casa Civil, duas estavam na Granja do Torto e uma no Palácio da Alvorada. Uma autópsia preliminar realizada em um dos animais apontou “excesso de gordura visceral”.

    A principal suspeita é de que elas teriam recebido ao longo dos últimos anos alimentos não compatíveis com a dieta recomendada aos animais.

    A informação foi antecipada pelo portal UOL. A previsão é de que o laudo conclusivo sobre as causas da morte seja liberado na segunda quinzena do mês de fevereiro.

    A CNN apurou que uma das causas investigadas é se o governo anterior teria misturado restos de comida das cozinhas dos palácios na ração dos animais.

    A Presidência da República enviou na semana passada alguns animais da fauna palaciana para serem atendidos pelo Zoológico de Brasília, como papagaios, araras e pavões.

    Hoje, a Granja da Torto conta com dezessete e o Palácio da Alvorada tem trinta e oito emas. Elas estão nas residenciais oficiais desde o início da década de 1960.

    Elas atuam no controle de animais peçonhentos, como cobras e escorpiões e já causaram problemas com os inquilinos do Palácio da Alvorada.

    O ex-presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, chegou a ser bicado por um dos animais. Na ditadura militar, a primeira-dama Lucy Geisel, mulher do general Ernesto Geisel, pediu para retirar as emas porque elas perturbavam os dálmatas da família.

    No último caso, no entanto, menos de um mês após a saída das aves, uma cobra-coral apareceu na área externa da residência oficial, o que obrigou o retorno dos animais.