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    Em reunião, Bolsonaro condena lockdown; Queiroga defende ampliar telemedicina

    Segundo apurou a CNN com alguns dos participantes do encontro, Bolsonaro abriu seu discurso classificando a medida como 'inaceitável'

    Igor Gadelhada CNN

    Na reunião fechada com chefe de Poderes nesta quarta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) condenou duramente a adoção de lockdown. O encontro aconteceu no Palácio da Alvorada e contou com a participação também de ministros e governadores.

    Segundo apurou a CNN com alguns dos participantes do encontro, Bolsonaro abriu seu discurso classificando a medida como “inaceitável”. Também ressaltou que não participará de nenhuma articulação que vise adotar um lockdown nacional.

    Em sua fala, o presidente também admitiu que as novas cepas do novo coronavírus que circulam no Brasil são mais graves e demandam mais cuidados e mais esforços e elencou ações que o governo fez e vem fazendo para garantir a vacinação.

    Telemedicina

    O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por sua vez, usou sua fala para defender a ampliação da telemedicina como uma alternativa para não sobrecarregar o sistema de saúde, sobretudo o privado, tema que não é consenso entre a comunidade médica.

    Bolsonaro ao lado de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, e Luiz Fux
    Encontro reuniu o chefe dos Poderes nesta quarta-feira (24)
    Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

    Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a adoção de uma política pública para o transporte público. Segundo apurou a CNN, o deputado defendeu como prioritária a adoção de medidas para evitar aglomerações em ônibus e metrôs.

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