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    Em ofício entregue ao presidente Lula, Eduardo Leite volta a pedir perdão da dívida do RS

    Governador disse que valores são insuficientes para cobrir os prejuízos causados pela tragédia no estado

    O documento entregue por Leite aponta uma série de justificativas, evidenciando uma perda de fluxo de recursos estimada em R$ 22,1 bilhões
    O documento entregue por Leite aponta uma série de justificativas, evidenciando uma perda de fluxo de recursos estimada em R$ 22,1 bilhões Felipe Dalla Valle/Palácio Piratin

    Marina Demorida CNN

    Brasília

    O Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) entregou, nesta quarta-feira (05), um ofício ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pedindo a reconsideração para o perdão da dívida do estado com a União.

    Em maio, o Governo Federal anunciou a suspensão por três anos da dívida, liberando R$ 11 bilhões para um fundo para a reconstrução do estado. O Projeto de Lei, no entanto, estabelece que ao término do período de suspensão, os valores deverão ser restituídos à União.

    Leite pediu um encontro privado com o presidente Lula, para tratar do assunto, mas só conseguiu falar com o petista na companhia de outros governadores que participaram de evento em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, no Palácio do Planalto, em Brasília.

    O documento entregue por Leite aponta uma série de justificativas, evidenciando uma perda de fluxo de recursos estimada em R$ 22,1 bilhões, e sugere a adoção duas medidas econômicas.

    A primeira é a criação de programa federal que viabilize o pagamento de benefício emergencial para manutenção do emprego e da renda, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador, com possibilidade de redução proporcional da jornada de trabalho e do salário e da suspensão temporária do contrato de trabalho.

    Outra medida proposta pelo governo do RS é a concessão de auxílio financeiro emergencial que compense a perda de arrecadação.

    ¨O presidente vai ao Rio Grande do Sul amanhã, e ofereceu a oportunidade de ir junto no avião pra gente conversar sobre os pontos que não são mais críticos¨, disse o governador