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    Eleições 2022

    Em ofensiva por evangélicos, Lula deve divulgar carta ao segmento neste sábado

    Estratégia divide integrantes da campanha do ex-presidente, mas tendência é que documento seja divulgado

    Leandro Resendeda CNN

    A segunda semana do segundo turno inicia com uma ofensiva da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por contatos com o eleitorado evangélico e há previsão da divulgação de uma carta de compromissos com este eleitor no próximo sábado (15), durante evento em São Paulo.

    A CNN apurou que o documento não é consenso entre a campanha do petista: de um lado estão os que defendem uma reação com o crescimento de fake news que relacionam Lula a temas considerados negativos por este eleitorado; do outro estão os que resistem misturar ainda mais a fé com a disputa política.

    A tendência, no momento, é de que o primeiro grupo saia vencedor e que a carta seja sim divulgada. Segundo integrantes da campanha petista que participam da elaboração do documento, a ideia do texto é ratificar o compromisso do petista com a liberdade religiosa, negar – mais uma vez – as mentiras que associam um eventual terceiro governo seu ao fechamento de igrejas, garantir que não serão feitas alterações em normas que envolva valores cristãos, da família e da vida.

    Até o sábado estão previstos mais dois encontros com o eleitorado evangélico: nesta terça (11), o ex-presidente deve se reunir com pastores evangélicos de Belford Roxo, cidade da Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, onde tem um comício marcado.

    Na quinta-feira (13), há um evento também voltado para este segmento do eleitorado, desta vez em São Paulo, organizado pelo grupo Prerrogativas.

    Relatos feitos à CNN por integrantes da campanha de Lula avaliam que o debate do segundo turno se deslocou para a questão religiosa e que o petista precisa reagir e trabalhar para desmentir temas que circulam desde o primeiro turno, como a ideia de que, se eleito, Lula fecharia igrejas. E reforçar a posição da campanha de deixar a discussão do aborto para o Legislativo e a posição contrária de Lula e Alckmin a mudanças na legislação que trata do tema.