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    Em meio à crise com mercado, economistas da transição agendam primeira reunião

    A PEC da transição deverá ser um dos temas do encontro; até o momento, nenhum dos quatro nomes da equipe — Pérsio Arida, Guilherme Mello, André Lara Resende e Nelson Barbosa — se posicionaram sobre o tema e sequer haviam trocado avaliações sobre o assunto

    Caio Junqueira

    Em meio à primeira crise do governo eleito com o mercado, após declarações do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva sobre responsabilidade fiscal, economistas da equipe de transição agendaram para esta sexta-feira a primeira reunião.

    A PEC da transição deverá ser um dos temas. Até o momento, nenhum dos quatro nomes — Pérsio Arida, Guilherme Mello, André Lara Resende e Nelson Barbosa — se posicionaram sobre o tema e sequer haviam trocado avaliações sobre o assunto.

    Há uma percepção entre interlocutores do grupo de que os políticos da transição passaram à frente dos economistas neste debate.

    São os políticos que estão à frente das negociações com o Congresso e defendem uma PEC com extra-teto de R$ 175 bilhões, conforme revelado pela CNN na segunda-feira. O formato é defendido, por exemplo, por Aloizio Mercadante, pelo senador eleito responsável palas negociações com o Congresso, Wellington Dias, e pelo o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes.

    Eles têm conseguido fazer prevalecer suas visões sobre a PEC, de que ela deve gerar um extra-teto de R$ 175 bilhões.

    Economistas ligados à coalizão eleita avaliam um plano B, com uma PEC com um extra-teto menor (algo entre R$ 100 e R$ 120 bilhões), deixando claro quanto sairia das regras fiscais e para onde iriam esses recursos. Além disso, esse formato deixaria o mercado menos estressado. Até agora, prevalece a visão política.

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