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    Em encontro com médicos e TSE, partidos concordam em adiar eleição de 2020

    Participantes do encontro avaliaram que o primeiro turno poderia ser realizado no dia 15 de novembro

    O edifício-sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em Brasília
    O edifício-sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em Brasília Foto: José Cruz/Agência Brasil (19.mar.2020)

    Fernando Molicada CNN

    Em reunião promovida pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, e encerrada no início da tarde desta terça (16), líderes partidários demonstraram concordar com o adiamento da eleição municipal, marcada para os dias 4 e 25 de outubro (primeiro e segundo turnos). A mudança nas datas é por causa da pandemia do novo coronavírus.

    Participantes do encontro — que contou também com a presença de médicos infectologistas e dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) — avaliaram que o primeiro turno poderia ser realizado no dia 15 de novembro; o segundo, no dia 29 do mesmo mês ou em 6 de dezembro. 

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    Na reunião, nem líderes de partidos do Centrão, que já se manifestaram contra a troca de datas, disseram se opor ao adiamento, que, para ser efetivado, necessita de uma mudança na Constituição.

    Foi discutida também a possibilidade da realização da eleição em dois dias, isto, para espaçar a ida de eleitores às urnas. Barroso alertou que esta mudança implicaria num gasto extra de R$ 180 milhões — o dinheiro seria gasto com pagamento de refeições aos mesários e com repasse às Forças Armadas, responsáveis pela segurança da votação.