Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Em discurso de posse, Pazuello vai falar em ‘gesto de confiança’ de Bolsonaro

    A CNN apurou que Pazuello vai destacar dois momentos: o primeiro, quando o mandatário do Palácio do Planalto decidiu oficializá-lo como interino da pasta

    Kenzô Machida, da CNN em Brasília

    Na cerimônia em que será efetivado ministro da Saúde, nesta quarta-feira (16), o general Eduardo Pazuello deve falar sobre um “gesto de confiança” do presidente Jair Bolsonaro.

    A CNN apurou que Pazuello vai destacar dois momentos: o primeiro, quando o mandatário do Palácio do Planalto decidiu oficializá-lo como interino da pasta, em junho, e agora, quando vai se tornar ministro efetivo.

    Leia também:

    Quem é Eduardo Pazuello, que será efetivado como ministro da Saúde

    ‘Como militar, só aceitei mais uma missão’, afirma Pazuello sobre efetivação

    Em sua fala, o general também vai destacar a mudança de protocolo no tratamento precoce da covid-19. De acordo com ele, sua gestão derrubou o discurso do “fiquem em casa” e passou a incentivar a população a procurar, imediatamente, uma unidade de saúde a qualquer sintoma.

    Pazuello vai dizer ainda que o Ministério da Saúde está empenhado na busca por uma vacina “segura e comprovadamente eficaz” para todos os brasileiros.

    Em um dos pontos do discurso, o general vai fazer um aceno aos estados e aos municípios, dizendo que a articulação da chamada comissão tripartite tem sido fundamental para a gestão da crise do novo coronavírus.

    O militar, que inicialmente resistia a ser confirmado como efetivo, foi convencido pelo presidente. Apesar da pressão das Forças Armadas para que ele vá para a reserva, Pazuello tem indicado a interlocutores que pretende continuar na ativa.

    Pela legislação do serviço militar, ele pode ficar até dois anos “em missão”, ou seja, o dispositivo abriria uma brecha para ele permanecer na ativa enquanto estiver no comando do ministério.

    A principal preocupação do Exército é a de que o legado da pandemia, principalmente as mortes por conta da doença, fique associado à gestão de um militar.

    A aliados, Pazuello tem dito que a ligação com a caserna vai depender muito da postura que ele adotar como ministro efetivo. A avaliação é a de que, quanto menos ele se expuser, menos as Forças estarão expostas.

     

    Tópicos