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    Eleições 2022

    Em contraponto a Lula, Bolsonaro pretende aumentar presença internacional

    Além de discurso do presidente na ONU, campanha à reeleição avalia entrevistas a veículos internacionais, como dos Estados Unidos, Rússia e Oriente Médio

    Basília RodriguesGustavo Uribeda CNN , em Brasília

    Em uma estratégia focada em fazer um contraponto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende aumentar presença no cenário eleitoral na fase final da campanha à sucessão ao Palácio do Planalto.

    Além de o presidente ter decidido comparecer à abertura da Assembleia Geral da ONU, em 20 de setembro, a campanha à reeleição avalia aumentar a participação internacional de Bolsonaro por meio de entrevistas a veículos de imprensa estrangeiros.

    Segundo relatos feitos à CNN, os aliados do presidente defendem que ele conceda entrevistas a veículos de imprensa dos Estados Unidos, Rússia, China ou Oriente Médio, por exemplo.

    A ideia é que ele divulgue no cenário internacional seu ponto de vista sobre o Brasil e enumere as conquistas econômicas da atual gestão federal, na tentativa de reduzir a imagem negativa de seu próprio governo.

    A avaliação de integrantes da campanha à reeleição é de que, em um eventual segundo turno, Bolsonaro precisa mostrar ao eleitorado brasileiro que também tem interlocução no exterior e capacidade de articulação diplomática.

    A campanha petista tem explorado na televisão que, no período que foi presidente, Lula teve respaldo no exterior, com imagens de encontros com o Papa Francisco e com o ex-presidente norte-americano Barack Obama.

    No esforço de mostrar uma imagem de estadista, auxiliares do governo também defendem que o presidente compareça ao velório da rainha Elizabeth, que morreu nesta quinta-feira (8). Bolsonaro, no entanto, ainda não tomou uma decisão.

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