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    Em artigo, Lira diz que presidente da Petrobras é “ilegítimo”

    O presidente da Câmara voltou a afirmar que José Mauro Ferreira Coelho pratica “terrorismo corporativo”

    Da CNN

    O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), afirmou que a presidência da Petrobras foi “sequestrada por um presidente ilegítimo”. Em artigo publicado no site do jornal “Folha de S.Paulo” neste domingo (19), o deputado disse que José Mauro Ferreira Coelho não representa os acionistas da estatal e pratica “terrorismo corporativo” contra Jair Bolsonaro (PL).

    Na última sexta-feira (17), a Petrobras anunciou um novo reajuste nos preços dos combustíveis. O presidente tem defendido a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a gestão da empresa.

    Segundo Lira, é preciso “tirar a máscara” da Petrobras.

    “A grande questão da Petrobras hoje é que ficou escancarada sua dupla face: quando quer ganhar tratamento privilegiado do Estado brasileiro, a empresa se apresenta como uma costela estatal. Mas, na hora em que lucra bilhões e bilhões em meio à maior crise da história do último século, ela grita o coro da “governança” e se declara uma capitalista selvagem. Chegou a hora de tirar a máscara da Petrobras.”

    No sábado (18), Bolsonaro disse que Lira apoia a instauração da CPI. Em seu artigo, no entanto, o presidente da Câmara não menciona a possibilidade.

    Segundo Lira, a Petrobras deve ser “abandonada” à própria sorte, para que deixe de ser uma “criança mimada”. O deputado afirma que hoje a empresa é uma estatal apenas quando lhe convém.

    “Não se trata de intervir na Petrobras. Trata-se de abandoná-la à sua própria sorte. A Petrobras é uma criança mimada, sempre tratada historicamente com excessiva complacência. Ela tem o direito de lucrar astronomicamente? Então a sociedade tem o dever de tributar mais os seus lucros, tratá-la com distanciamento. Não podemos mais conviver com a selvagem petroleira capitalista com a mesma informalidade que tratávamos a estatal: o que antes era questão de Estado agora pode ser até ‘conflito de interesses’, ‘tráfico de influência’.”

    *Publicado por Renan Porto

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