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    Eleições 2022

    Eleitores escolhem governadores dos 26 estados e do Distrito Federal

    Vinte dos 27 governadores tentam a reeleição, e dez deles podem vencer ainda no primeiro turno, segundo as pesquisas de intenção de voto

    Danilo Moliternoda CNN , em São Paulo

    Os eleitores de todo o país vão escolher neste domingo (2) quem comandará os governos dos 26 estados e do Distrito Federal pelos próximos quatro anos.

    Dos 27 governadores atuais, 20 concorrem à reeleição. Destes mandatários, 19 lideram as pesquisas de intenção de voto, dos quais dez têm chances de liquidar a disputa no primeiro turno.

    O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), é o único que não lidera.

    Os governadores estaduais e do Distrito Federal são eleitos por quatro anos e têm a função de administrar a unidade federativa e representá-la em ações jurídicas, políticas e administrativas. O governador do Distrito Federal, pelas características próprias da instituição, também exerce funções que cabem ao prefeito.

    Governadores lideram com ampla vantagem em dez estados

    De acordo com pesquisas eleitorais divulgadas até as vésperas das eleições, dez dos 20 governadores que tentam a reeleição têm chances de vencer o pleito já no primeiro turno — ou seja, de conquistar mais da metade dos votos válidos neste domingo.

    Esse é o caso do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). O emedebista é o candidato a governo estadual que formou a maior coligação (16 partidos) e que acumula o mais tempo no horário eleitoral gratuito (7 minutos e 27 segundos) de todo o Brasil.

    Outros candidatos à reeleição que — segundo as pesquisas — têm chance de vencer as eleições já no primeiro turno são Mauro Mendes (União Brasil) em Mato Grosso, Ratinho Junior (PSD), no Paraná; Romeu Zema (Novo), em Minas Gerais; Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo; Ronaldo Caiado (União Brasil), em Goiás; Fátima Bezerra (PT), no Rio Grande do Norte; Wanderlei Barbosa (Republicanos), no Tocantins; Antônio Denarium (PP), em Roraima; e Gladson Cameli (PP), no Acre.

    Em outros nove estados, os candidatos à reeleição lideram as pesquisas – isolados ou tecnicamente empatados com outro postulante –, mas a chance de que haja segundo turno é maior. São eles: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Alagoas, Paraíba, Maranhão, Rondônia e Amazonas.

    No Rio Grande do Sul, por exemplo, o governador Eduardo Leite (PSDB) tem 36% das intenções de voto. Onyx Lorenzoni (PL), seu principal adversário, tem 27%. Os números foram extraídos do agregador de pesquisas CNN/Locomotiva.

    Leite busca, por sinal, um feito inédito no estado. Desde que a reeleição passou a ser permitida no Brasil — há mais de 20 anos —, o Rio Grande do Sul nunca elegeu o mesmo governador por duas vezes seguidas.

    Os resultados de 2022 podem vir a contrastar com os de 2018, quando houve um alto índice de renovação dos governos estaduais. Naquele ano, 17 novos nomes chegaram ao poder nos estados.

    O número de governadores que tentavam um novo mandato era o mesmo deste ano – 20 –, mas somente dez permaneceram no cargo.

    São Paulo é exceção entre os que buscam a reeleição

    Único candidato à reeleição que não lidera as intenções de voto, Rodrigo Garcia, governador paulista, aparece em terceiro lugar no agregador de pesquisas CNN/Locomotiva, com 18%, atrás de Fernando Haddad (PT, 35%) e de Tarcísio de Freitas (Republicanos, 26%).

    Caso o resultado das pesquisas se confirmem e os candidatos apoiados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) cheguem ao segundo turno – Haddad e Tarcísio, respectivamente –, a hegemonia tucana no estado, que já dura 28 anos, será encerrada. O PSDB governa São Paulo desde a primeira eleição de Mário Covas, em 1994.

    Em outros estados a disputa também é encabeçada por candidatos ligados a Lula e Bolsonaro, como no Rio de Janeiro, em que Claudio Castro (PL) e Marcelo Freixo (PSB) lideram; e no Distrito Federal, em que Ibaneis Rocha (MDB) e Leandro Grass (PV) estão à frente.

    Não há candidato à reeleição em sete estados brasileiros, e as pesquisas mostram disputas acirradas em alguns deles, como Ceará e Pernambuco.

    Fotos — Momentos marcantes da história das eleições brasileiras

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