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    Eleições têm 64 prisões e 583 urnas quebradas; e-Título opera sem problemas

    Mais de 38 milhões de eleitores escolhem neste domingo (29) prefeitos e seus vices em 57 municípios pelo Brasil

    Murillo Ferrari, da CNN, em São Paulo

    A votação para a escolha de prefeitos – e seus vices – em 57 cidades brasileiras que realizam segundo turno das eleições municipais ocorre sem grandes problemas neste domingo (29).

    Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das mais de 97 mil urnas eletrônicas disponíveis para votação durante o pleito, 583 precisaram ser substituídas até o momento, o que representa 0,40% do total. Ao todo, os postos de votação contam com 48.231 urnas de contingência.

    A maior parte dessas trocas aconteceu no estado de São Paulo, que tem mais de 36 mil urnas, onde ocorreram 175 trocas. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro, com 165 urnas substituídas, e o Ceará, onde 52 equipamentos foram substituídos. Na outra ponta, Acre não registrou nenhuma troca de urna.

    Ao todo 38.284.410 eleitores estão aptos para escolher prefeitos – e vices – de 57 municípios. Esse número equivale a cerca de 25% das 147.918.483 que poderiam participar das eleições em primeiro turno, no último dia 15.

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    Até o momento, houve 231 ocorrências em todo o país, a maior parte delas por desobediência às ordens da Justiça Eleitoral. Além disso, ao menos 64 pessoas foram presas e 6 veículos apreendidos, além do registro de R$ 16,3 mil apreendidos e de um de furto.

    Ao contrário do que foi registrado há duas semanas, no primeiro turno, o aplicativo e-Título – opção para justificar ausência e consultar os locais de votação pelo celular – funciona sem instabilidades.

    O TSE afirmou que, até as 17h05 deste domingo (29), 667.714 eleitores justificaram seu voto por meio do e-Título.

    O prazo para baixar e se cadastrar no e-Título para uso de todas as funcionalidades neste domingo se encerrou às 23h59 de sábado (28). Em caso de dificuldade para justificar, o eleitor deve tentar atualizar a versão do app.

    Presidente e ex-presidente votam

    O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) votou rapidamente em colégio eleitoral no Rio de Janeiro, por volta das 11h30. Depois de depositar seu voto, Bolsonaro voltou a defender a impressão do voto

    “Não podemos continuar votando e não sabendo, não tendo a certeza se aquele voto foi ou não para aquela pessoa. E deixar bem claro: o voto impresso ninguém bota a mão no papel. Fica atrás do visor e cai dentro de uma urna. Aí qualquer um pode pedir a recontagem naquela área. E você vai ter a comprovação do voto eletrônico e do voto no papel. É pedir muito isso? Quem não quer entender isso, não sei o que pensa de democracia”, disse o presidente.

    Presidente Jair Bolsonaro conversa com a imprensa após votar no Rio de Janeiro
    Presidente Jair Bolsonaro conversa com a imprensa após votar no Rio de Janeiro (29 nov. 2020)
    Foto: Reprodução / CNN

    Mais cedo, o ex-presidente Michel Temer votou em São Paulo nos primeiros minutos após a abertura das urnas.

    Temer chegou pouco antes das 7h na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em Perdizes, Zona Oeste da capital, e aguardou no carro até a abertura da zona eleitoral. No primeiro turno, o ex-presidente também chegou cedo para votar no local.

    Candidatos em São Paulo

    Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, votou por volta das 11h30 em São Paulo. Ele estava ao lado de seu filho Tomás, que estava com uma camisa com o número de seu partido. 

    No começo desta manhã, Covas esteve ao lado da ex-prefeita Marta Suplicy, com quem tomou um café da manhã. Depois, foi até a casa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do Governador João Dória. Após os encontros, Bruno Covas acompanhou os três em seus colégios eleitorais.

    Guilherme Boulos (PSOL) não pode votar por conta do resultado positivo de Covid-19. Ele está em isolamento desde sexta-feira, mas ao longo da manhã fez duas aparições em frente à sua casa que fica na Zona Sul de São Paulo.

    Por volta das 8h50 da manhã ele levantou um cartaz dizendo que vai virar o jogo. Mais tarde, por volta das 10h, ele apareceu novamente, conversou com a imprensa e disse que não está tendo febre e que os sintomas da doença estão brandos.

    Candidatos no Rio

    O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), de 63 anos, votou um pouco antes das 10 horas da manhã na Escola Municipal Sérgio Buarque de Holanda, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Crivella estava acompanhado de sua equipe e de sua mulher, Sylvia, que vestia a camisa “Elas com Crivella”.

    O candidato Eduardo Paes (DEM), chegou para votar por volta das 10 horas da manhã deste domingo (29) em um clube de São Conrado, zona sul da capital fluminense. Logo depois de votar, Paes conversou com a imprensa.

    (Com informações de Jéssica Otoboni e Matheus Prado, da CNN, em São Paulo)

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