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    Eleições 2022

    Eleições: Estados resistem à federação entre PSDB e MDB

    No Pará, Alagoas e Mato Grosso do Sul, por exemplo, as duas siglas devem ser adversárias diretas em campanhas estaduais

    Urna eletrônica do TSE para as eleições 2022
    Urna eletrônica do TSE para as eleições 2022 Antonio Augusto/Ascom/TSE

    Gustavo Uribeda CNN

    Brasília

    A negociação para a formação de uma federação partidária entre PSDB e MDB já enfrenta resistências nas unidades da federação em que as duas siglas pretendem estar em palanques adversários na disputa eleitoral deste ano.

    Nesta quarta-feira (2), as direções nacionais dos dois partidos anunciaram que estão em estágio inicial de negociação para uma composição federativa, com o argumento de formar uma espécie de frente de centro.

    A sinalização surpreendeu dirigentes estaduais, que, segundo relatos feitos à CNN, informaram à cúpula das duas legendas que são contrários à composição.

    As resistências têm ocorrido em estados, por exemplo, como Pará, Alagoas e Mato Grosso do Sul.

    No Pará, o governador Helder Barbalho, do MDB, disputará a reeleição e, hoje, o nome apontado como seu principal adversário é o do ex-senador Flexa Ribeiro, um dos fundadores do PSDB.

    Em Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, pretende fazer como seu sucessor o secretário estadual Eduardo Riedel. O MDB, contudo, discute lançar a candidatura do ex-governador André Puccinelli.

    Já em Alagoas, o PSDB discute lançar ao governo estadual o senador Rodrigo Cunha, mas o MDB, do governador Renan Filho, avalia a candidatura do deputado estadual Paulo Dantas, que tem o apoio inclusive de políticos de oposição.

    Nesta semana, o STF (Supremo Tribunal Federal) deve analisar a legalidade das federações partidárias. No fim do ano passado, o ministro Luís Roberto Barroso determinou que a lei é válida e que as federações precisam obter registro até seis meses antes das eleições.

    Por outro lado, partidos interessados nas federações partidárias querem a extensão do prazo, até agosto deste ano.

    A CNN entrou em contato com as presidências do PSDB e MDB e aguarda posicionamento das legendas sobre as possíveis resistências e o impacto nas negociações.