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    Eleições 2022

    Eleições 2022: Veja os termos mais usados por militares e religiosos nas urnas

    Uso de termos com referências da segurança ou religiosos não significa necessariamente que o candidato é dessas áreas

    Giovanna BronzeJoão Ricardo Moreirada CNN

    Entre os candidatos das eleições de 2022, a proporção de candidatos que utilizam algum cargo de segurança pública no nome de urna – sendo ou não da patente – é de 4% do total, enquanto os que utilizam referência religiosa representam 3%. O levantamento foi pela CNN com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Entre as mais de 27 mil candidaturas, pelo menos 1.203 usam referências da área de segurança pública – como policial, tenente ou bombeiro – no nome de urna. O termo mais utilizado é sargento: 282. Em seguida, estão coronel, com 207 menções; e delegado, com 182.

    Arte CNN

    Ao filtrar apenas patentes militares – como cabo, sargento e coronel –, o total de nomes de urna é 1.111. O uso, no entanto, não significa necessariamente que o candidato é militar: de acordo com as ocupações registradas no TSE, apenas 823 candidatos são militares.

    Entre os religiosos, são 733 candidatos que utilizam nomes que fazem referência às funções eclesiásticas. O nome mais usado nos nomes de urna é pastor (467), mas também constam registros de missionário (89) e bispo (53), entre outros.

    Arte CNN

    Assim como no caso dos cargos de segurança pública, os candidatos que de fato exercem a ocupação são menos do que os que utilizam o nome de urna. De acordo com os dados do TSE, a profissão “sacerdote ou membro de ordem ou seita religiosa” aparece preenchida por 246 candidatos.

    Entre os que concorrem aos cargos de governador, os que utilizam nomes de urna relacionados à segurança pública são 7% do total. Já os que usam termos religiosos, 2%.

    Entre os candidatos a senador, as proporções ficam em 4% para segurança pública e em 3% para nomes religiosos. Entre os candidatos a deputado federal, são 5% e 2%, respectivamente; enquanto para deputados estaduais, ficam em 5% e 3%.

    Nos estados, o Amazonas possui o maior número de candidatos que utilizam nome de urna com cargo de segurança pública: 9,6%. Minas Gerais é o que tem menos: 2,4%.

    Em relação aos títulos religiosos, o Espírito Santo está em primeiro, com 6,7%. Já o estado com a menor proporção é Santa Catarina, com 1%.

    Fotos – Os senadores em fim de mandato

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