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    Eduardo Leite deve deixar comando do PSDB, deflagra disputa na sigla e abre caminho para Perillo

    Governador gaúcho sinalizou que sairá da presidência do partido porque não conseguiu conciliar as diferentes agendas

    Pedro Venceslau

    No momento em que o PSDB assiste a uma debandada de prefeitos e lideranças e enfrenta seu pior momento desde a fundação em 1988, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, presidente da legenda, sinalizou a aliados que vai deixar o cargo porque não conseguiu conciliar as agendas.

    Em meio a um imbróglio judicial com os tucanos paulistas, que o acusam de “golpe”, Leite deve deixar o comando partidário no próximo dia 30, quando o PSDB vai realizar sua convenção nacional.

    Um grupo de tucanos que faz oposição a Leite e tem apoio da bancada na Câmara lançou o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, para suceder Leite na presidência do PSDB, mas o grupo do governador prefere o nome do ex-senador José Aníbal.

    O ex-senador Tasso Jereissati (CE) foi sondado, mas declinou da proposta.

    Procurada pela CNN, a assessoria do governador não se manifestou até o momento.

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