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    Eduardo Bolsonaro diz não fazer sentido apresentar vídeo da reunião na íntegra

    Segundo o deputado federal, seu pai e presidente da República, Jair Bolsonaro, já mostrou que "não tem o que temer"

    Da CNN, em São Paulo

     

    A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), para ser apresentada apenas a parte do vídeo em que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro aparece na reunião ministerial com Jair Bolsonaro (sem partido), ocorrida no dia 22 de abril.

    Em entrevista à CNN, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, disse que apresentar toda a reunião “não faz sentido”.

    “Sobre essa reunião específica eu não acompanhei, não tenho ciência do teor inteiro dela. A intenção do Celso de Mello é saber especificamente sobre as tratativas entre o presidente e Moro. Então acho que a reunião toda não faz sentido”, afirmou.

    Eduardo também disse que o presidente é “muito aberto e sincero” e que já mostrou que “não tem o que temer quanto a isso”.

    “O que é lamentável é que o Moro parece ter agido de maneira política e quem faz isso normalmente está visando um ganho político mais à frente”.

    São Paulo

    Questionado sobre uma possível flexibilização da quarentena no estado de São Paulo, região onde há o maior disparo de números de casos confirmados e óbitos por dia por conta do novo coronavírus, Eduardo afirmou que se os ministérios estão conseguindo trabalhar, outras empresas podem fazer igual.

    “Os ministérios conseguem trabalhar, mantendo precauções como a higienização das mãos, se possível fazendo testes rápidos, e mantendo o distanciamento social. Por que outras empresas não podem fazer igual?”, questionou. 

    Segundo Eduardo, “é consenso de todos os especialistas e infectologistas, que será necessário a contaminação de 60% a 70% da população para que a pandemia entre em declínio”.

    “Então eu acho que o mais razoável é que se apresentem planos e isso está na mão de prefeitos e governadores, para que, inicialmente, as pessoas mais jovens venham a se expor. Acho que essa seria a saída mais racional para voltarmos gradativamente à normalidade”.

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