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    “É uma luta do Estado contra bandidos”, diz ministro da Defesa sobre a crise da segurança no Equador

    José Múcio afirmou que o Brasil monitora com preocupação a situação do país vizinho

    Cleber Rodriguesda CNN , Rio de Janeiro

    O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que o Brasil está atento à crise no Equador e torce por um desfecho favorável ao governo equatoriano.

    Segundo Múcio, apesar de o Brasil não fazer fronteira com o Equador, o país monitora o conflito armado e seus efeitos para a América do Sul.

    No Equador, nós temos um problema diminuído pelo fato de não termos fronteira. Temos dez países fronteiriços, menos dois, o Chile e o Equador. Estamos torcendo que eles se saiam bem. É uma luta do Estado contra bandidos. E a gente torce sempre pelo Estado

    José Múcio

    Crise equatoriana

    O Equador vive uma onda de violência, incluindo atentados com bombas, sequestros de policiais e a invasão por homens armados a uma rede de televisão.

    As ações e confrontos com grupos criminosos levaram o presidente Daniel Noboa a declarar que o país está em um “conflito armado interno” e a ordenar às Forças Armadas que realizem operações militares para “neutralizar” grupos identificados como terroristas.

    Além dos ataques violentos, várias fugas de prisões foram relatadas. Um dos criminosos que fugiu é Fabricio Colón Pico, conhecido como “Capitán Pico”, suposto líder da gangue Los Lobos. Ele escapou da prisão de Riobamba, segundo o prefeito da cidade, Jhon Vinueza.

    Venezuela e Guiana

    Sobre a disputa por território envolvendo a Guiana e a Venezuela, que faz fronteira com o Brasil, o ministro da Defesa declarou que o país torce por um resultado que traga a pacificação no conflito de interesses.

    “Nós torcemos [para] que dê certo, que eles sejam felizes. Nós somos pacíficos, fraternos. Não queremos nos envolver nisso”, avaliou.

    A tensão entre os dois países vinha escalando desde que a Venezuela fez um referendo para anexar a região da Essequibo e nomeou um interventor.

    A Guiana, então, acionou os Estados Unidos e disse que aceitaria uma base americana em seu território se necessário.

    No mês passado, Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, e Irfaan Ali, presidente da Guiana renunciaram à ameaça ao uso da força, amenizando a tensão na região.

    Submarino Humaitá foi entregue nesta sexta-feira (12)
    Submarino Humaitá foi entregue nesta sexta-feira (12) / Divulgação/Ministério da Defesa

    Novo submarino entregue à Marinha do Brasil

    Nesta sexta-feira (12), o ministro da Defesa participou do evento de lançamento do submarino Humaitá, no Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio.

    O submarino é o segundo dos quatro submersíveis convencionais (propulsão diesel-elétrica) construídos no Brasil pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), um dos projetos estratégicos da Força Naval para ampliar a frota e desenvolver a indústria brasileira. O primeiro foi o submarino Riachuelo, entregue em setembro de 2022.

    Com 72 metros de comprimento e velocidade de 37 km/h, o submarino Humaitá passa a integrar as ações da Marinha em missões como o patrulhamento das áreas de importância estratégica para o Brasil no Atlântico Sul e da Amazônia Azul, como são chamadas as fronteiras marítimas do país.

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