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    “É quase improvável”, diz Ciro Gomes sobre aproximação com João Doria

    O pedetista, no entanto, não descartou as conversas com o chamado centro democrático

    Ciro Gomes é pré-candidato à Presidência pelo PDT
    Ciro Gomes é pré-candidato à Presidência pelo PDT Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

    Julliana LopesRudá Moreirada CNN Em Brasília

    O pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou neste sábado (30) que um caminho de consenso com o tucano João Doria é “quase improvável”. O pedetista, no entanto, não descartou as conversas com o chamado centro democrático.

    “É uma distância muito grande entre o que eu penso e o Doria pensa, por exemplo. É quase improvável, mas a gente tem que dialogar. Mas é muito improvável, são coisas práticas. Eu sou contra a política de preços da Petrobras, que ‘tá’ impondo a tragédia na economia brasileira. Ele é a favor. Eu sou contra a privatização da Eletrobras. Se ele não tiver mudado de opinião, ele é a favor”, disse o pré-candidato.

    Ciro Gomes admitiu ter ampliado, nas últimas semanas, o diálogo Luciano Bivar. Em jantar com o presidente do União Brasil e o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, Ciro discutiu a aproximação com a possível “terceira via”. Além da sigla –formada pela junção de DEM e PSL– também conversam sobre o lançamento de um candidato único entre o PSDB, o Cidadania e o MDB.

    Já em relação a uma aproximação com o PSD, Ciro confirmou diálogo com o presidente do partido, Gilberto Kassab, mas as conversas não avançaram na mesma velocidade.

    “E eu quero juntar forças para isso. E ele [Kassab] tem me dito, ‘olha, vai lá pra rua, vá se viabilizar e volte aqui sempre pra gente voltar a conversar, e é o que tá acontecendo.”

    A CNN tentou contato com Kassab e ACM Neto, mas não teve resposta.

    Movimento cristão

    As declarações de Ciro foram dadas durante a Convenção dos Cristãos Trabalhistas, evento que reuniu católicos e pastores evangélicos do PDT na sede da legenda em Brasília. A criação do grupo tem como objetivo aproximar o partido das igrejas.

    Durante o lançamento Movimento Cristão Trabalhista, representantes do partido criticaram grupos religiosos que apoiam a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Não precisamos votar em alguém só porque é da mesma fé”, afirmou o pastor Alexandre Gonçalves, integrante da executiva cristã.

    O evento também contou com a presença de Cabo Daciolo, que deixou o Patriotas no fim do ano passado. No PDT, o ex-deputado pretende concorrer a uma vaga no Senado Federal pelo Rio de Janeiro. Em discurso, Daciolo condenou integrantes do partido que cogitam apoio ao pré-candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva.

    “Me entristece pensar que alguém dentro do PDT pedindo de alguma forma voto para Lula”, afirmou.

    Debate

    CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.