Doria diz que laudo da PF sobre vídeo íntimo é tentativa de “prejudicar pré-candidatura”
De acordo com o documento, o vídeo atribuído ao governador durante as eleições de 2018 não apresenta sinais de adulteração
Um laudo do núcleo de criminalística da Superintendência da Polícia Federal (PF) em São Paulo afirma que não há sinais de adulteração em um vídeo íntimo atribuído ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), durante a campanha eleitoral de 2018.
Em nota enviada à CNN, Doria diz que o documento é uma “tentativa rasa” de prejudicar a minha pré-candidatura” à Presidência da República. Ele sempre negou a autenticidade das imagens.
A nota diz ainda que a PF decidiu “ressuscitar a investigação de um caso da eleição de 2018, que se tornou o maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil, justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais”.
Segundo Doria, o vídeo íntimo é uma fake news.
“É revoltante que a Polícia Federal não tenha investigado os autores do crime em 2018. Agora, quatro anos depois do episódio, utiliza essa fake news não para elucidar o caso, mas para atingir a vítima desta armação sórdida.”
O vídeo em questão passou a circular nas redes sociais e aplicativos de mensagens durante o segundo turno das eleições de 2018 – Doria foi eleito governador no pleito. As imagens mostravam um homem na cama, que seria Doria, ao lado de pelo menos seis mulheres.
“Lamentavelmente, uma parte da instituição de Estado tem sido utilizada para propósitos políticos, como já ocorreu recentemente com outros pré-candidatos à presidência. É uma afronta ao Estado Democrático de Direito”, diz outro trecho da nota.
“Não me intimidei na época desse crime e não me intimidarei com essa tentativa rasa para prejudicar a minha pré-candidatura. A determinação de construir um país mais justo, próspero e pacificado é maior do que a tentativa torpe de atacar a minha honra e da minha família”, conclui a nota.