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    Dois lados: senadores discutem CPI para apurar responsáveis por atos criminosos

    Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), pretende ler o requerimento da CPI dos Atos no início de fevereiro; líderes do PT e PL na Casa, Paulo Rocha e Carlos Portinho, debateram sobre investigação

    CNN

    No quadro CNN Dois Lados desta terça-feira (17), os senadores Carlos Portinho (PL-RJ) e Paulo Rocha (PT-PA) discutiram a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar responsáveis pelos atos criminosos que aconteceram no último dia 8 em Brasília.

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que concorre à reeleição ao cargo, disse considerar “muito adequado” que os atos sejam objetos de CPI e acredita que o pedido protocolado pela senadora Soraya Thronicke (União), que já obteve as 27 assinaturas necessárias, deve ser liberado no início do mês que vem, após o início da nova legislatura.

    Para o líder do PL no Senado, a iniciativa da senadora Soraya deve ser louvada e demonstra uma reação imediata do Parlamento ao que aconteceu.

    “Naquele momento, quando a senadora deu entrada no seu pedido, o que tínhamos de informação era uma falha na segurança por parte do governo do Distrito Federal. Dias depois, vimos que a própria Abin já havia informado o governo federal, que já estava empossado, sobre os riscos e ameaças”, afirmou Carlos Portinho.

    “Toda essa questão será discutida. A viabilidade, a instalação dessa CPI a partir de 1º de fevereiro, com a nova legislatura, tem que ser ampla”, acrescentou, dizendo também que “é natural” que autoridades federais e estaduais sejam investigadas pela CPI.

    O líder do PT na Casa valorizou a importância da CPI como instrumento de fiscalização e sua conexão com o Supremo Tribunal Federal (STF).

    “Autoridades federais também poderão ser julgadas pelo Congresso Nacional. Nós temos a prerrogativa de convocar inclusive o presidente da República. A CPI pode mostrar essa importância e o papel do Parlamento para equilibrar os Poderes”, acrescentou Paulo Rocha.

    O senador petista também argumentou que considera o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que estava à frente da Segurança Pública do DF, o principal responsável a ser indagado pela CPI.

    Publicado por Léo Lopes, produzido por Basília Rodrigues, da CNN

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