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    Dois Lados: senadores avaliam 100 dias de mandato do governo Lula

    Rogério Marinho (PL) e Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade) também discutiram perspectivas sobre os próximos passos do governo federal

    Basília Rodriguesda CNN , em Brasília

    Os senadores Rogério Marinho (PL) e Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade) avaliaram o que se pode esperar do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após 100 dias de mandato. No quadro Dois Lados, da CNN, desta segunda-feira (3), os parlamentares foram questionados sobre a gestão do governo federal nos três primeiros meses.

    “Nós estamos aguardando os projetos que o governo deverá enviar para o Congresso Nacional. Temos primeiro um impasse que precisa ser resolvido sobre a tramitação das medidas provisórias que é um assunto que afeta as duas casas legislativas, mas o fato é que nós não recebemos ainda uma sinalização do governo de que forma essa agenda que ele quer implementar vai ser materializada através de projetos de lei”, disse Marinho.

    O líder da oposição no Senado citou uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre as novas regras fiscais.

    “Nós não temos ainda o projeto, não conhecemos o seu detalhamento, mas é preocupante esse início por que o ministro projeta um aumento de investimentos em função do crescimento da receita na proporção de 70% mas a partir de uma base que foi inflada no ano passado”. “Estamos aguardando que haja uma preocupação do governo com a qualidade do gasto público, com a melhoria da eficiência do Estado, não se fala mais em reforma administrativa mais, por exemplo”, completou.

    Em comentário sobre a taxa de juros, Randolfe Rodrigues afirmou que ela é uma herança da administração anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    “Essa taxa de 13.75%, a maior da história, não veio de janeiro pra cá, não. Foi herdada por nós do governo anterior. Nós herdamos a inflação em alta por conta do descontrole de gastos exatamente do governo anterior”, disse. “Se teve um descontrole das contas públicas para o gasto, foi a partir de janeiro, fevereiro do ano passado, com as medidas que foram utilizadas só do ponto de vista eleitoreiro. Isso levou ao crescimento da inflação e levou a essa taxa de juros de 13.75 que estamos herdando”, afirmou.

    Rodrigues destacou que o governo atua na reestruturação de programas como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e o Mais Médicos.

    “Nós inauguramos, desde 1º de janeiro, um conjunto de ações para reconstruir o país. Faziam campanha contra a vacinação nesse país. A vacinação voltou. Nesse país, não tinha programa social para os mais pobres, 3 milhões. O Bolsa Família voltou. O salário mínimo voltou a ter aumento real, o que não tinha há quatro anos. O Minha Casa Minha Vida, um programa de habitação consistente, vai atender até o final desse governo 12 milhões de brasileiros”, disse.

    Veja o debate completo acima.

    (Publicado por Lucas Rocha)

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