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    Ex-diretor da PF depõe nesta terça em inquérito sobre interferência

    De acordo com fontes da Polícia Federal, Carlos Henrique deve esclarecer algum detalhe sobre o depoimento que deu na semana passada

    Mathias Brotero Da CNN, em Brasília

     

    Carlos Henrique Oliveira de Sousa, diretor-geral da Polícia Federal
    Carlos Henrique Oliveira de Sousa, diretor-geral da Polícia Federal
    Foto: Roberta Guimarães/Alepe

     

    Estão marcados para essa terça-feira (19), às 15h00, depoimentos do ex-diretor de Inteligência da PF, Cláudio Ferreira Gomes e do atual diretor-executivo da Polícia Federal, Carlos Henrique Oliveira de Sousa. Ambos vão depor na condição de testemunhas.

    Os advogados do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, chegaram à sede da PF em Brasília por volta das 14h20. A expectativa é de que os depoimentos sejam mais curtos que os da semana passada.

    De acordo com fontes da Polícia Federal, Carlos Henrique deve esclarecer algum detalhe sobre o depoimento que deu na semana passada, a respeito do inquérito que investiga suposta tentativa de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. O atual diretor-executivo da corporação deve falar sobre a época em que era superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro. 

    O depoimento de Cláudio Ferreira Gomes deve abordar como funciona a dinâmica de relatórios de inteligência da Polícia Federal. De acordo com o depoimento do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que foi obtido com exclusividade pelo analista de política da CNN, Caio Junqueira, Bolsonaro pedia substituições na Polícia Federal, para ter “acesso a relatórios de inteligência da PF”, mas o presidente já tinha acesso a esses documentos por meio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin). Ainda no depoimento, Moro afirmou que Bolsonaro nunca pediu relatórios específicos de inteligência.

    Cláudio Ferreira Gomes foi exonerado no dia 12 de maio e é uma das mudanças promovidas pelo atual diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza. O atual diretor de Inteligência Policial da corporação é Alexandre Isbarrola, ex-superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul. 

    Na quarta-feira (20), estão marcados os depoimento do superintendente regional da Polícia Federal de Minas Gerais, Cairo Costa Duarte e de Rodrigo Morais, que é o delegado responsável pelo inquérito que investiga a facada levada pelo então candidato Jair Bolsonaro durante um ato de campanha na cidade de Juiz de Fora (MG).