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    “Ditador”, “lamentável”: quem são os petistas que contrariam posição oficial do PT sobre Maduro

    Oposição a Maduro acusa fraude no processo; PT afirmou que o processo eleitoral venezuelano foi uma “jornada pacífica, democrática e soberana”

    Gabriel GarciaJoão Rosada CNN , Brasília

    Embora o PT tenha reconhecido a vitória de Nicolás Maduro oficialmente, parlamentares filiados ao partido criticaram o processo eleitoral venezuelano.

    Os senadores Randolfe Rodrigues (AP), Fabiano Contarato (ES) e Paulo Paim (RS) e o deputado federal Reginaldo Lopes (MG) usaram termos como “lamentável” e “ditador” para se referir à eleição na Venezuela e a Maduro.

    Líder do governo no Congresso, Randolfe não seguiu o entendimento do partido e classificou o processo como “sem idoneidade”.

    “Uma eleição em que os resultados não são passíveis de certificação e onde observadores internacionais foram vetados é uma eleição sem idoneidade”, afirmou à CNN.

    Para Randolfe, o regime vigente na Venezuela é “autoritário” e “tanto Maduro quanto a oposição venezuelana carecem de legitimidade”.

    Contarato, ex-líder do PT no Senado, disse que o resultado não merece reconhecimento internacional.

    “O resultado das eleições venezuelanas não merece reconhecimento da comunidade internacional enquanto as exigências mínimas de transparência não forem satisfatoriamente atendidas. Um resultado que eventualmente confronte a vontade popular manifestada nas urnas não só será ilegítimo, como também lançará o país no abismo”, disse.

    Paim caracterizou a situação da Venezuela como “gravíssima e lamentável”. “Espero por dias melhores para o seu povo e para o país como um todo. Sem transparência no processo eleitoral, liberdade política e de expressão, e respeito aos direitos humanos, não há democracia”.

    O deputado Federal Reginaldo Lopes (PT-MG), afirmou que a atuação de Maduro é de um “ditador”.
    “Um governo verdadeiramente democrático convive com críticas, questionamentos e oposição organizada. A atuação de Maduro na Venezuela é a postura de um ditador”, disse.

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