Distanciamento das Forças Armadas de Bolsonaro motivou demissão de Azevedo
O presidente, segundo fontes, vinha se incomodando com a postura das Forças em relação a seu governo
O distanciamento das Forças Armadas do Palácio do Planalto foi o principal motivo da demissão do ministro da Defesa, Fernando Azevedo, pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O presidente, segundo fontes, vinha se incomodando com a postura das Forças em relação a seu governo e quis aproveitar as recentes mudanças em sua equipe – Eduardo Pazuello e Ernesto Araújo – para mudar também o comando das Forças Armadas. Pelos mesmos motivos, o comandante do Exército, Edson Pujol, também pode cair.
![O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/06/381_F63D6FA8B7095D37.jpg)
Azevedo soube da demissão em reunião no início da tarde com Bolsonaro, quando o presidente lhe pediu o cargo.
Azevedo deixou o encontro incomodado e redigiu a nota onde deixa claro sua posição em relação a alinhamentos entre governo e forças. “Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado.”