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    Eleições 2022

    Derrotado em SP, Haddad soma terceiro revés seguido em eleições

    Ex-prefeito da capital paulista, no entanto, levou o PT ao segundo turno no estado pela primeira vez em 20 anos

    Douglas Portoda CNN

    em São Paulo

    A derrota para Tarcísio de Freitas (Republicanos) neste domingo (30) representou o terceiro revés consecutivo em eleições para Fernando Haddad (PT), ex-prefeito de São Paulo.

    Ex-ministro da Educação nos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff entre 2005 e 2012, Haddad estreou nas urnas na disputa pela capital paulista com uma vitória sobre o ex-prefeito e ex-governador José Serra (PSDB), em outubro de 2012.

    Na sequência, na esteira de denúncias que atingiram o PT e motivaram o impeachment de Dilma, em 2016, Haddad acabou perdendo em sua tentativa de reeleição, terminando em segundo lugar, com 16,70% dos votos válidos. O eleito foi João Doria, que alcançou 53,29% e venceu ainda no primeiro turno.

    Haddad retornou à disputa eleitoral em 2018 assumindo a candidatura de presidente que seria de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), considerado inelegível por conta de condenações, posteriormente revertidas, no âmbito da Operação Lava Jato.

     

    O ex-prefeito de São Paulo foi para o segundo turno, mas acabou derrotado pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL) por 55,13% a 44,87% dos votos válidos.

    A terceira derrota ocorreu neste domingo, para Tarcísio de Freitas. Depois de liderar as pesquisas antes do primeiro turno, o petista acabou atrás do rival do Republicanos no pleito de 2 de outubro. Neste domingo, o candidato apoiado por Jair Bolsonaro sacramentou a vitória.

    Apesar do revés, Haddad levou o PT pela primeira vez ao segundo turno em São Paulo em 20 anos. A última ocasião havia ocorrido em 2002 – ano da primeira vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência -, quando José Genoino foi derrotado por Geraldo Alckmin (PSDB). O petista teve 41,36% dos votos, contra 58,64% do tucano.

    Desde então, Aloizio Mercadante (2006 e 2010), Alexandre Padilha (2014) e Luiz Marinho (2018) disputaram o Palácio dos Bandeirantes contra os tucanos Serra, Alckmin e Doria, mas não chegaram a disputar o segundo turno.