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    Deputados pressionam Planalto por mudança em secretaria parlamentar

    Crítica feita por lideranças partidárias é de que postura centralizadora tem impedido formação de base aliada

    Tainá FarfanGustavo Uribeda CNN

    A centralização no Palácio do Planalto da negociação com siglas aliadas tem gerado insatisfação em um grupo de deputados federais.

    Nos últimos dias, líderes partidários fizeram chegar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o desconforto e a necessidade de mudanças para a formação de uma base governista.

    A principal delas, segundo relatos feitos à CNN, seria alteração na secretaria especial de assuntos parlamentares, hoje comandada pelo ex-deputado federal Valmir Prascidelli (PT-SP).

    A crítica é de que a Secretaria de Relações Institucionais tem concentrado a negociação de emendas parlamentares e cargos de segundo e terceiro escalões.

    E que líderes do governo no Congresso Nacional, que poderiam agilizar o processo, têm tido participação menor do que a esperada no processo parlamentar.

    As ressalvas são compartilhadas, segundo líderes partidários, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que se reuniu nesta terça-feira (2) com Lula.

    O encontro foi marcado na semana passada. Na véspera, Lira deu entrevista ao jornal “O Globo”, fazendo reparos à articulação política.

    Para dirigentes petistas, a entrevista teve como objetivo passar um recado público de Lira a Lula de que a articulação política precisa de mudanças.

    Em conversas reservadas, relatadas à CNN, Lula reconhece dificuldades na formação da base aliada, mas tem elogiado o trabalho do ministro Alexandre Padilha, de Relações Institucionais.

    Arcabouço

    Na Câmara dos Deputados, parlamentares do bloco do centrão tem apostado que a tramitação da nova regra fiscal deve demorar mais do que a intenção inicial.

    A ideia era de que o arcabouço fiscal fosse aprovado na Casa Legislativa ainda em maio. Agora, no entanto, já falam em agosto, após o recesso parlamentar.

    Isso porque deputados federais defendem que a proposta seja analisada no período de envio ao Poder Legislativo da LOA (Lei Orçamentária Anual).

    Assim, haveria espaço para que partidos da base aliada negociassem espaço na proposta orçamentária em troca da aprovação da proposta.

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